Daltro garante que Prefeitura não alugou mamógrafo e diz que denúncia é “eleitoreira

O prefeito Daltro Fiúza assegura que a administração municipal não firmou nenhum contrato de locação e por isto não pagou nenhum centavo pelo aluguel de um aparelho de mamografia. Hoje, os exames são feitos em Campo Grande, agendados pelo sistema de regulação do SUS (Sistema Único de Saúde) ou no Hospital Evangélico, custeados com recursos da Secretaria Municipal de Saúde.

O prefeito chamou de “eleitoreira e demagógica” a denúncia que o vereador Di Cezar (PSDB) fez da tribuna da Câmara Municipal na sessão ordinária da última segunda-feira. O vereador tucano alardeou no seu pronunciamento que a Prefeitura desde o mês de junho estaria pagando à empresa HBR Medical, R$ 16.332,20 por mês pela locação de um aparelho de mamografia que não foi instalado em Sidrolândia.

“O vereador agiu de forma leviana e faltou com a verdade nestas declarações. Nossa administração não tem nada a esconder. Não há registro em nossa contabilidade de qualquer pagamento desta natureza. A cada quatro meses a Secretaria de Saúde prestar contas dos investimentos em audiência pública na Câmara Municipal. A última audiência, da qual o vereador não participou, foi realizada no dia 28 de setembro”, informa Daltro.

De acordo com o prefeito, os documentos que o vereador apresentou como provas das suas afirmações, são referentes ao resultado de uma licitação aberta pela Secretaria de Saúde em sistema de pregão, para o registro de preço de vários equipamentos médico-hospitalares. A empresa HBR Medical apresentou uma lista com o custo de locação de vários equipamentos, inclusive o mamógrafo. A Prefeitura só teve interesse no aluguel de um aparelho de raio-x (por R$ 4 mil ) que foi instalado no Hospital Elmiria Silveira Barbosa.

O equipamento substituiu o antigo que quebrou e não houve mais concerto. A Prefeitura também aluga um aparelho de ultrassonografia, pagando em torno de R$ 4 mil por mês. Daltro reconhece a necessidade de um mamógrafo para atender a demanda de exames da cidade, mas a prefeitura não tem recursos para bancar a aquisição do equipamento (R$ 240 mil), que tem um alto custo de manutenção, além de exigir a contratação de um médico radiologista para assinar os laudos dos exames.

“Seria preciso um volume grande de exames para justificar o investimento. Não podemos nos dar ao luxo de destinar recursos vultuosos da saúde num aparelho que ficará ocioso”, comenta.