Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Terça, 23 de Abril de 2024

Sidrolandia

Delcídio quer obras que solucionem problemas de enchentes em MS

O objetivo é conseguir recursos necessários a construção de casas para as famílias ribeirinhas

Paulo Souza

10 de Março de 2011 - 16:17

Delcídio quer obras que solucionem problemas de enchentes em MS
Delc - Foto: Divulga

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS), coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul em Brasília,  está fazendo gestões junto ao governo federal para ajudar as prefeituras e o governo do estado a realizarem obras que solucionem definitivamente o problema das enchentes em Mato Grosso/> do Sul.

O objetivo é conseguir recursos necessários a construção de casas para as famílias ribeirinhas, macrodrenagem para escoar a água da chuva na área urbana e obras localizadas,  como a construção de um novo acesso a Aquidauana.

“Essa ajuda emergencial, com a entrega de cestas básicas, a antecipação de recursos dos programas sociais e a remoção das pessoas que tiveram suas casas inundadas ou atingidas por desmoronamentos, é fundamental para dar um mínimo de conforto às famílias que perderam tudo. Mas nós temos que, ao mesmo tempo, definir rapidamente os investimentos necessários a evitar que essa situação volte a se repetir.

Vamos oferecer a quem mora na beira dos rios a alternativa de se mudar para um local mais seguro, com casa própria e infraestrutura de abastecimento d’água, rede de esgoto e energia. Fazer um projeto de macrodrenagem para os municípios e, se possível, substituir pontes antigas, de madeira, por outras mais modernas, de concreto. Recuperar, ruas, estradas, avenidas e dotá-las de um sistema de drenagem eficiente.  

Para isso é fundamental essa união dos prefeitos, o governo do estado e todos os nossos deputados e senadores. Eu não tenho dúvida de que, juntos, vamos mostrar ao governo federal as nossas necessidades e a presidente Dilma não vai nos faltar, liberando os recursos”, afirmou o parlamentar em entrevista concedida nesta quinta-feira, 10 de março, ao programa Noticidade, da Rede MS de Rádio.

Delcídio, que durante o carnaval foi ver de perto os estragos causados pela chuva que cai desde o início do mês em Corumbá, conversou com os prefeitos de Aquidauana, Coxim e Ribas do Rio Pardo para saber as necessidades de cada município.

“O prefeito Fauzi (Aquidauana)  tem um projeto amplo. A idéia é liberar  agora recursos para construiu 42 casas e depois mais 200 depois. São obras perenes, que virão para ficar, exatamente como estamos planejando para Corumbá, cujo projeto já está pronto e prevê investimentos de R$ 30 milhões em drenagem, tanto na parte alta da cidade quanto nos bairros próximos ao Rio Paraguai.

Conversei com o Douglas (Anastácio), a Dinalva (Coxim) e o Roberson (Ribas do Rio Pardo) e a opinião é unânime. Primeiro o socorro de emergência e depois as obras para evitar que os problemas se repitam. Ninguém agüenta mais solução meia sola”, advertiu o coordenador da bancada.

Ministro - O senador conversou por telefone com o ministro da Integração, Fernando Bezerra, que nesta sexta-feira, 11, desembarca em Campo Grande/> para se reunir com o governador André Puccinelli, secretários estaduais, a Defesa Civil e os prefeitos, além de visitar também algumas áreas atingidas.

“O ministro me disse que a determinação da presidente Dilma é expressa. Vá ao Mato Grosso do Sul, atenda o que for preciso em caráter emergencial, mas discuta soluções definitivas. Vamos esperar o levantamento completo dos prejuízos, que está sendo feito pela Defesa Civil, e aí então montar um planejamento com previsão de recursos para atender os municípios. As lideranças agiram rapidamente. Esse é o caminho”, afirmou Delcídio.

O senador foi o relator da Medida Provisória aprovada no final do ano passado pelo Congresso Nacional,  que acelerou o processo de liberação de recursos para as áreas atingidas por desastres naturais.

“Essa MP facilitou muito o trabalho dos governos estaduais e das prefeituras. Caracterizada a situação de emergência, é elaborar os projetos e correr atrás do dinheiro em Brasília”, explicou.