Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 28 de Março de 2024

Sidrolandia

Demora na abertura do CMEI Altos da Figueira, obriga mães a levar filhos para creches em outros bairros

O CMEI do Altos da Figueira começou a se construído há três anos e ainda não ficou pronto porque neste período houve sucessivos atrasos nos pagamentos da empreiteira.

Flávio Paes/Região News

14 de Fevereiro de 2017 - 10:15

Enquanto o prédio não é entregue, na dependência de obras de acabamento, mães que moram na vizinhança do futuro Centro Municipal de Educação Infantil do Altos da Figueira, mostram frustração porque até agora não conseguiram matricular, nem se cadastrar para garantir aos seus filhos uma das 250 vagas que devem ser oferecidas. 

Muitas delas tinham expectativa de que poderiam deixar seus filhos numa creche perto de casa enquanto cumprem a jornada de trabalho. Quem conseguiu vagas em outros estabelecimentos, tem de deixar os filhos em creches localizadas em bairros distantes.

É o caso de dona Lucinete Aparecida da Silva, que mora na esquina do novo CMEI. Enquanto ela trabalha de diarista e o marido, de gari, esperava deixar lá sua filha de um ano. A creche mais próxima é a Inês Nunes dos Santos, que fica na Vila Carinhosa. “Um prédio tão bonito deste fechado, com o matagal crescendo no pátio. Espero que a Prefeitura inaugure o mais rápido possível”, afirma.

Sileniuda Pereira Ciutinho mora a 50 metros da Creche. Hoje ela leva a filha de quatro anos para a creche Sonho de Criança que fica no Bairro Cascatinha, onde iniciou a pré-escola no período vespertino. O CMEI fica a três quilômetros dali, trajeto que ela a pé faz em companhia da criança no período que o sol está mais quente. Como não conseguiu vaga para seu filho caçula, de dois anos, preferiu ficar em casa a trabalhar, porque não teria condições de pagar uma babá cuidar dele.

Erica de Souza Dias mora em frente da creche, mas, como o CMEI ainda não começou a funcionar, leva o filho de dois anos para creche Prefeito Criança que está funcionando provisoriamente no prédio da antiga escola Reino da cultura, na Rua Nioaque. Não conseguiu vaga no CMEI Inês Nunes que fica mais perto de onde mora.

Construção desde 2014

O CMEI do Altos da Figueira começou a se construído há três anos e ainda não ficou pronto porque neste período houve sucessivos atrasos nos pagamentos da empreiteira responsável pela obra.

Falta ainda colocar parte do piso, esquadrias e instalação dos vidros de algumas janelas. A empreiteira recebeu uma medição de R$ 250 mil na semana passada e promete retomar de imediato o serviço que estava parado desde 23 de dezembro.

O Ceinf de 1.211,92 metros quadrados é no mesmo padrão do construído no Bairro Cascatinha, o Sonho de Criança inaugurado em junho de 2011. Está numa região onde além das 92 casas do residencial Altos da Figueira, há vários bairros próximos com grande concentração de moradias.

Em função dos atrasos, a obra que foi orçada em R$ 1.762.738,53, vai sair 28% mais cara, chegando a R$ 2.256.305,31, o que aumentou a contrapartida da Prefeitura. A creche terá capacidade para abrigar 250 crianças de 0 a quatro anos e 11 meses.

Enquanto o prédio não é entregue, na dependência de obras de acabamento, mães que moram na vizinhança do futuro Centro Municipal de Educação Infantil do Altos da Figueira, mostram frustração porque até agora não conseguiram matricular, nem ter conhecimento de um cadastro das 250 crianças que poderão estudar lá.

Muitas delas tinham expectativa de que poderiam deixar seus filhos numa creche perto de casa enquanto cumprem a jornada de trabalho. Quem conseguiu vagas em outros estabelecimentos, tem de deixar os filhos em creches localizados em bairros distantes.

É o caso de dona Lucinete Aparecida da Silva, que mora na esquina do novo CMEI. Enquanto ela trabalha de diarista e o marido, de gari, esperava deixar lá sua filha de um ano. A creche mais próxima é a Inês Nunes dos Santos, que fica na Vila Carinhosa. “Um prédio tão bonito deste fechado, com o matagal crescendo no pátio. Espero que a Prefeitura inaugure o mais rápido possível”, afirma.

Sileniuda Pereira Ciutinho mora a 50 metros da Creche. Hoje ela leva a filha de quatro anos para a creche Sonho de Criança que fica no Bairro Cascatinha, onde iniciou a pré-escola no período vespertino. O CMEI fica a três quilômetros dali, trajeto que ela a pé faz em companhia da criança no período que o sol está mais quente. Como não conseguiu vaga para seu filho caçula, de dois anos, preferiu ficar em casa a trabalhar, porque não teria condições de pagar uma babá cuidar dele.

Erica de Souza Dias mora em frente da creche, mas, como o CMEI ainda não começou a funcionar, leva o filho de dois anos para creche Prefeito Criança que está funcionando provisoriamente no prédio da antiga escola Reino da cultura, na Rua Nioaque. Não conseguiu vaga no CMEI Inês Nunes que fica mais perto de onde mora.