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Sidrolandia

Dono da Vacaria Turismo tira dúvidas sobre o transporte universitário e reafirma que não ameaçou suspender serviço

O dono da Vacaria voltou a negar que tenha ameaçado suspender o transporte a partir de sexta-feira.

Flávio Paes/Região News

13 de Março de 2014 - 13:19

prefeito Ari Basso e o presidente do diretório municipal do PSDB, Moacir Hernandes, serão os dois avalistas da União dos Estudantes Universitários no convênio que a entidade vai firmar com a Prefeitura para repassar a subvenção mensal de R$ 130 mil destinada a custear parte das despesas com o transporte universitário.   

Este compromisso foi firmado com o empresário Moacyr Almeida, dono da Vacaria Turismo, que queria garantias de quem cobraria caso a inadimplência dos estudantes seja alta e não haja recursos para cobrir as despesas com o transporte. “A parte da Prefeitura não teremos problemas de recebimento. Minha dúvida é em relação à contrapartida dos alunos, afinal, a entidade que os representa não tem patrimônio para ser oferecido em garantia. Tenho empresa com mais de 200 funcionários, com seus compromissos”, destaca o empresário.

Ele lembra que até hoje não conseguiu receber o saldo de R$ 400 mil do transporte universitário que a administração do ex-prefeito Daltro Fiuza deixou de pagar e a atual, não pode quitar por decisão judicial. Por este acordo, nesta eventualidade tanto o prefeito, quanto o empresário Moacir Hernandes, que informalmente tem agido como secretário de Governo, vão assumir o pagamento (como pessoa física), mas em contrapartida o serviço será de imediato interrupto. 

O dono da Vacaria voltou a negar que tenha ameaçado suspender o transporte a partir de sexta-feira, por falta de pagamento. Moacyr Almeida garante que o transporte está garantido e a questão do pagamento foi acertada pela Prefeitura.

Os meses de fevereiro e março serão assumidos pelo município, que já tem disponíveis os R$ 188 mil referentes aos gastos de fevereiro. O pagamento só dependerá da aprovação do projeto que autoriza o repasse para União dos Estudantes de Sidrolândia (UES), que deve ser votado na sessão da próxima segunda-feira.

A possibilidade de suspensão do transporte só passaria a ser considerada caso a Câmara não autorize o repasse da subvenção. Outro ponto que o empresário esclarece de vez: no formato atual do transporte universitário não haverá gratuidade. Alunos da área urbana, assentamentos e indígenas, vão ter que ratear entre si a parcela que não for coberta pela subvenção de R$ 130 mil, prevista no orçamento.

Se forem fretados 16 ônibus, ao custo mensal de R$ 15,8  mil cada um, a fatura vai fechar em R$ 252,8 mil, menos o dinheiro da subvenção, ou seja, R$ 122,8 mil serão divididos entre os universitários. Se forem 900 alunos, a mensalidade sairá por algo em torno de R$ 136,00.  

Os cálculos ora apresentado são meramente ilustrativos. Não há ainda um valor exato de quanto vai custar para o aluno o serviço. Estudam-se vários formatos de rateio desta subvenção inclusive a inserção de outras duas entidades formadas por Índios e assentados onde neste caso, a divisão seria pela proporcionalidade de associados.

Na negociação com a prefeitura, o custo por quilômetro foi reduzido de R$ 3,95 para R$ 3,48 o quilômetro rodado. Confira a íntegra da entrevista do Moacyr Almeida: