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Sidrolandia

Dupla aplica golpe em fabricantes de roupas em MS

Outra denúncia é de que o dois homens estão estocando produto em lojas de fachada.

Midiamax

11 de Janeiro de 2011 - 18:00

Uma dupla de estelionatários vem aplicando golpes em fabricantes de roupas no Mato Grosso do Sul. A denúncia partiu de uma microempresária de Campo Grande e outro da cidade de Mundo Novo. Os dois venderam grande quantidade de confecções entre os meses de novembro e dezembro de 2010, receberam em lâminas de cheques que nunca puderam ser descontadas por falta de fundos em conta. Outra denúncia é de que o dois homens estão estocando produto em lojas de fachada.

Ao menos quatro empresas fizeram negócios com a dupla, que foi identificada como sendo Valmir Moreno Bressan e Valquírio Pinheiro de Azevedo , o Júnior. Agora a polícia trabalha para verificar se os nomes dos dois homens apontados como estelionatários são verdadeiros. Os valores de venda variam entre R$ 6.103,00 até R$ 37.000,00.

Uma das denunciantes dos golpes é Mônica Regiane Viana. Ela possui uma confecção de roupas infantis em Campo Grande. Indignada ela buscou receber os valores de uma mulher que se identificava como esposa de Valmir, mas que agora disse que também foi lesada e os dois se separaram. “Ela faz de conta que não é com ela. Não diz aonde ele está. Mas nós vamos buscar nosso direito de receber o que vendemos”, diz.

Fabiano Sobral tem uma fábrica de roupas para adultos em Mundo Novo. Ele viajou para Campo Grande e junto com Mônica registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Defraudações. “Meu pai teve um derrame semana passada. Ao invés de eu estar lá cuidando dele, estou aqui resolvendo este problema. É de causar revolta esta situação”, fala.

As roupas foram vendidas para a dupla pelos representantes comerciais das quatro empresas, Leopoldino Martins de Matos e Olegário Goulart Silva. Os dois também buscam pistas dos dois homens apontados como estelionatários.

Estoques

Mônica disse que obteve informações de que alguns pontos comerciais alugados para funcionarem como lojas de revendas de roupas fecharam as portas pouco tempo depois de abrirem as portas. E mais, estariam funcionando como estoque dos produtos oriundos dos possíveis golpes aplicados pela dupla denunciada.