Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 29 de Março de 2024

Sidrolandia

Em andamento, obras da MS-162 estão no pacote “MS Forte 2" do governo do Estado

Todas as obras a serem lançadas são de curto e médio prazos, devendo ficar prontas até o final de 2014.

Com informações do site Campo Grande News

14 de Agosto de 2013 - 16:00

O governador André Puccinelli lança amanhã o maior pacote de obras de seu governo. Em sua terceira edição, o “MS Forte” prevê investimentos de R$ 3,6 bilhões em obras e programas da ação nos setores educacional, de saúde e assistência social, entre outras áreas. Todas as obras a serem lançadas são de curto e médio prazos, devendo ficar prontas até o final de 2014.

Entusiasmado com a grandiosidade do pacote de obras, cujo prospecto lhe foi mostrado pelo governador, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Jerson Domingos (PMDB), enfatizou a dimensão histórica do lançamento, que acontece na quinta-feira, a partir das 20 horas, no Clube Estoril. “É o maior pacote de obras desde a divisão do Estado de Mato Grosso do Sul”, afirmou o parlamentar.

Metade dos recursos do “MS Forte-2” será destinada a obras do setor rodoviário. Segundo o secretário estadual de Obras, Edson Giroto, o investimento será de R$ 1,8 bilhão. Giroto explicou em entrevista em meados do mês passado ao Campo Grande News: “O valor é a soma de R$ 1,2 bilhão, mais a contrapartida do Estado e o valor da pavimentação da BR-419, que liga Rio Verde a Aquidauana”. A implantação das rodovias, conforme o secretário, consumirá a maior parcela dos recursos, R$ 1,2 bilhão, enquanto a recuperação de dez rodovias demandará investimento de R$ 600 milhões.

O novo pacote de obras prevê o asfaltamento de mais 1.000 quilômetros de rodovias e a recuperação de 3.300 quilômetros de asfalto antigo. Dentro do programa está a duplicação das BRs 163, 262 e 267, além da implantação da ferrovia que irá ligar o Estado aos portos do sul do País. Com o asfaltamento de mais 1.000 km, o Estado terá completado a pavimentação de 2 mil km na gestão Puccinelli, totalizando 5.300 km de asfalto.

Com essas novas obras, ao encerrar o seu segundo mandato no final de 2014, o governo Puccinelli terá incorporado 70% mais estradas pavimentadas à malha rodoviária estadual do que havia quando seu antecessor, Zeca do PT, deixou ao finalizar seus oito anos de gestão. Considerando os mesmos parâmetros temporais comparativos, o peemedebista terá recuperado 80% das rodovias do Estado.

O lançamento oficial do pacote de obras acontece amanhã, mas as pavimentações e recuperações integrantes do plano já estão em execução. Já estão em obras, de acordo com o secretário, as rodovias MS-112, que liga Inocência a Cassilândia; a MS-040, que une Santa Rita do Pardo a Campo Grande; a MS-162, de Dois Irmãos do Buriti a Quebra Coco (Sidrolândia); a MS-274, ligando Deodápolis a Porto Vilma, no mesmo município; e a MS-430, que une São Gabriel a Rio Negro, entre outras.

Ao sul e a leste do Estado, a maior parte das obras são restaurações de pavimento. As outras regiões serão beneficiadas com asfaltamento de rodovias. Entre os maiores municípios contemplados com o pacote de obras estão Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. Entre os menores, Juti, Figueirão e Paraíso das Águas, o 79º município de Mato Grosso do Sul, criado no ano passado.

Os benefícios abrangem ligações rodoviárias mais rápidas, encurtamento de trajetos, melhoria no sistema de escoamento da produção, fomento ao desenvolvimento regional e geração de impostos para os municípios. Nos cálculos do secretário, o pacote de obras rodoviárias de R$ 1,8 bilhão do “MS Forte” vai propiciar aos cerca de 25 a 30 municípios, por onde passarão as obras de asfaltamento e recuperação de rodovias, receita de R$ 36 milhões de ISS (Imposto Sobre Serviços), considerando a alíquota de 2%.

Habitação – Dentro do “MS Forte-3”, o governo do Estado vai lançar um programa de construção de 10 mil casas populares até o final de 2014. “São 10 mil agora e o governador ainda tem esperança de conseguir verbas para mais 10 mil”, informou o presidente da Assembleia, Jerson Domingos.

A meta da Secretaria de Estado de Habitação é chegar ao final do ano que vem com a entrega de 70 mil unidades habitacionais para famílias de baixa renda, reduzindo pela metade o déficit de moradias. “A nossa meta é chegar a 70 mil casas, o que representaria uma casa por hora, considerando que oito anos de governo são 70 mil horas”, afirmou o engenheiro Carlos Marum, titular da pasta.

Nestes seis anos e meio de governo de André Puccinelli, segundo Marum, o Estado viabilizou a construção de 60 mil moradias, 20 mil delas devendo ser entregues até o final deste ano, ao custo de cerca de R$ 30 mil por unidade. Quando todas as 60 mil unidades estiverem prontas, o governo terá investido R$ 1,8 bilhão nos seus projetos habitacionais implantados desde 2007, primeiro ano da gestão Puccinelli. Conforme o secretário, durante os oitos anos da gestão passado, governo de Zeca do PT, foram construídas 25 mil unidades habitacionais.

UEMS maior – O governo do Estado vai construir em Campo Grande unidade da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e ampliar a sede da instituição em Dourados, com a construção de um bloco de laboratórios. Serão investidos R$ 48,5 milhões.

Presente em 15 municípios, a UEMS só não tinha sede própria em Campo Grande. A unidade da UEMS na Capital, com 16 mil metros quadrados e orçada em R$ 45 milhões, será erguida ao lado do Centro de Pesquisas da Agraer, na rodovia MS-080, saída para Rochedo. Quando a obra for concluída, a unidade da UEMS vai empregar 300 profissionais de ensino superior e atenderá 2,5 mil alunos e 24 mil usuários de serviços de saúde.

Em Dourados, na sede da UEMS, será construído um bloco didático de laboratórios, no valor de R$ 3,5 milhões, para atender aos cursos de ciências exatas, acabando com uma demanda de vários anos. Pelo menos 1.500 serão diretamente beneficiados com a implantação dos laboratórios, que propiciarão vagas para 50 profissionais.