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Sidrolandia

Em Mato Grosso do Sul nove áreas indígenas estão em situação crítica

Um segundo grupo reúne as áreas em que a situação é séria, mas há menor probabilidade de conflitos no curto prazo.

Dourados Agora

13 de Julho de 2013 - 08:10

Uma análise feita pela Comissão formada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de estudar soluções para o conflito entre índios e proprietários rurais no Mato Grosso do Sul, que se reuniu na última terça-feira, concluiu que nove áreas demarcadas ou em processo de demarcação no Estado estão em situação crítica e exigem uma solução imediata do poder público, para que sejam evitados novos conflitos.

Uma das áreas nesta situação é a da fazenda Buriti, em Mato Grosso do Sul, onde uma tentativa de reintegração de posse resultou na morte de um índio de 36 anos, em 30 de maio deste ano. A fazenda está ocupada desde 15 de maio. A Comissão reuniu-se novamente, nesta terça-feira, na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul (TJMS), em Campo Grande, e analisou a situação de cada uma das 53 áreas demarcadas ou em processo de demarcação no Estado.

As áreas foram divididas em três grupos e receberam, cada qual, uma classificação, levando-se em conta a gravidade da situação e o potencial de conflitos, caso não seja encontrada uma solução rápida para as disputas entre índios e proprietários rurais.

Reivindicações

Além da fazenda Buriti, há outras oito áreas consideradas “críticas” e que requerem uma solução imediata: as terras indígenas Cachoeirinha e Taunay-Ypegue (reivindicadas pelo povo terena) e Arroio Korá, Ñderu Marangatu, Panambi, Potrero Guaçu, Taquara e Tekoha Ypo’y (reclamadas pelos índios guarani).

Um segundo grupo reúne as áreas em que a situação é séria, mas há menor probabilidade de conflitos no curto prazo. O terceiro grupo refere-se a áreas em que a situação é mais tranquila e é possível buscar soluções de forma menos urgente.