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Sidrolandia

Escola e posto de saúde da Eldorado estão sem energia elétrica desde quarta-feira

A responsabilidade será de responsabilidade da Prefeitura ou da associação. O débito atrasado, em torno de R$ 250 mil

Flávio Paes/Região News

26 de Julho de 2013 - 14:39

Há dois dias os alunos da Escola Estadual Paulo Eduardo de Souza Firmo, que estudam no período noturno, estão sem aula. Na quarta-feira a tarde uma equipe da Enersul esteve na sede do Assentamento Eldorado, cortou o fornecimento de energia elétrica, deixando sem luz além da escola, a unidade básica de saúde, que também funciona em prédios da autarquia federal cedidos para a Prefeitura.

Como a escola municipal, instalada no mesmo prédio da estadual, funciona pela manhã e a tarde, não há prejuízo para os 640 alunos que fazem do 1º ao 5º ano. O problema é a falta de água, já que a bomba do poço que abastece a sede, também não está funcionando.

Segundo a Superintendência Regional do INCRA, por determinação da direção nacional, desde janeiro informou a Prefeitura e a associação de assentados de que não pagaria mais a conta de luz do núcleo urbano do assentamento. A responsabilidade será de responsabilidade da Prefeitura ou da associação. O débito atrasado, em torno de R$ 250 mil, foi renegociado e vai ser pago pela autarquia.

Como transcorreram mais de três meses de contas em aberto, a Enersul foi ao assentamento e efetuou o corte. Se a situação perdurar, as aulas terão de ser interrompidas e a unidade de saúde estará com seu funcionamento comprometido. Sem a energia, não o abastecimento de água fica comprometido porque não há como colocar em funcionamento a bomba.

A secretária-adjunta de Educação, Cheila Cristina, presente a entrega da reforma  da Escola Municipal do Eldorado, assumiu compromisso de tão logo chegasse em Campo Grande, manteria contato com a Enersul na expectativa de resolver a situação. “Vamos pedir um prazo de 90 dias para que a Prefeitura e o Governo possam assumir a responsabilidade pelo pagamento da energia”. 

A falta de energia coloca em risco não só as aulas, mas também vai comprometer a conservação dos estoques de merenda. “É uma questão de utilidade pública que precisa ser levada em conta”. A secretária-adjunta acredita que a empresa distribuidora vai restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido.