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Estados e municípios recebem recursos para aprimorar Bolsa Família
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) libera esses recursos para aprimorar a gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único para Programa Sociais do governo federal
Portal Brasil / Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
06 de Outubro de 2012 - 10:00
Desde o início do ano, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome repassou aos municípios R$ 220,4 milhões. O repasse do Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M) aos estados, no mês de julho, foi de R$ 42,2 milhões.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) libera esses recursos para aprimorar a gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único para Programa Sociais do governo federal.
O IGD-M é um indicador de qualidade da gestão do programa Bolsa Família, que considera informações como a atualização cadastral, o acompanhamento de educação e saúde dos beneficiários e a prestação de contas. O índice varia de 0 a 1 quanto mais próximo de 1, melhor a avaliação.
Índices abaixo de 0,55, em uma escala que varia de 0 a 1, ou menos de 0,20 em cada um dos quatro indicadores, podem fazer com que estados e municípios fiquem sem os recursos.
É exigido também assinatura do Termo de Adesão ao Bolsa Família, habilitação ao Sistema Único de Assistência Social (Suas) e aprovação das contas pelos Conselhos Municipais de Assistência Social. Neste mês, 5.385 municípios receberam os repasses.
Se os beneficiários estão garantindo a frequência escolar, se você tem o cumprimento da agenda de saúde, você garante índices que aumentam os recursos, assim o índice é o reflexo da gestão, diz o coordenador-geral de Acompanhamento da Gestão Descentralizada do MDS, Maurício Pinheiro Fleury Curado.
Destaques nacionais
O mais alto IGD-M no País foi obtido em Minas Gerais, na cidade de Alpinópolis, que atingiu o grau máximo do índice (1). Em todo o Sudeste, foram repassados R$ 11,4 milhões às cidades.
Os municípios do Nordeste absorveram a maior parte dos recursos transferidos: R$ 19,8 milhões (47% do total). Os estados do Nordeste têm noção da importância do IGD. Então, existe um trabalho que é feito com grande afinco no Nordeste para correr atrás dos indicadores, por exemplo, com relação a condicionalidades, diz Curado.
Os índices mais altos de IGD-M na região foram em Uauá (BA) e Brejo Santo (CE), ambas com índice de 0,98.
As cidades do Norte receberam R$ 4,2 milhões referentes ao IGD-M de julho. Na região, o IGD-M mais alto foi de 0,96, obtido por três municípios: Vitória do Jari (AP), Vigia (PA) e Rio dos Bois (TO).
Para o Sul foram repassados R$ 4,2 milhões aos municípios, sendo o índice de 0,96 o mais alto na região, atingido pelos municípios de Pérola DOeste, no Paraná, e Bozano, Jaboticaba e São José do Inhacorá, no Rio Grande do Sul.
As prefeituras do Centro-Oeste tiveram repasse de R$ 2,7 milhões, referentes a julho.
Na região, a cidade de Nova Santa Helena (MT) foi a que obteve o mais alto IGD-M (0,97), o que garantiu um repasse de R$ 1,3 mil.
Plano Brasil Sem Miséria
O Plano Brasil Sem Miséria foi criado para reduzir a extrema pobreza. O programa se efetiva por meio de programas públicos, como o Bolsa Família, a Previdência Rural, o Brasil Alfabetizado, o Saúde da Família, o Brasil Sorridente, o Mais Educação e a Rede Cegonha, que serão ampliados e aperfeiçoados em todo o País, assim como as ações destinadas a ampliar o acesso dos mais pobres a bens e serviços públicos, incluindo água, luz e moradia.
Bolsa Família
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza.
O programa integra o Brasil sem Miséria, que tem como foco atender os milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais, baseando-se na garantia de renda, inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos.
O programa de transferência de renda alcançou 13,7 milhões de famílias em todo o País no mês de setembro. A iniciativa atende mais de 13,18 milhões de famílias em todo território nacional.
A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar de R$ 32 a R$ 306.