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Sidrolandia

Ex-secretário vai pedir revogação de cedência e descarta volta ao cargo

Como o processo não avançou, manteve contato com o prefeito Ari Basso, pedindo que intercedesse em seu favor junto ao governador Reinaldo Azambuja

Flávio Paes/Região News

14 de Outubro de 2015 - 13:00

O ex-secretário Municipal da Juventude, Esporte e Lazer, Clayton Ortega, já protocolou na Secretaria de Justiça e Segurança Pública, o pedido de revogação do decreto 4.447 publicado na edição de ontem do Diário Oficial, da sua cedência para a Prefeitura, sem ônus para a origem, até o próximo dia 31 de dezembro.

Segundo Ortega, como já foi exonerado do cargo de Secretário da Juventude, Esporte e Lazer, vai retornar às suas atividades como papiloscopista do Posto de Identificação. Ortega esclareceu que desde 2012 estava de licença não-remunerada (que a legislação permite) de três anos, com vencimento no dia 9 de abril de 2016, nunca foi cedido ao município, conforme sempre se divulgou.

No entanto esta situação trazia prejuízo para sua vida funcional, porque o período de licença não é computado para efeito de tempo de serviço ou promoção. Daí ter desistido da licença (revogada no último dia 15 de setembro), na expectativa de obter a cedência, que permitiria sua permanência no cargo. 

Como o processo não avançou, manteve contato com o prefeito Ari Basso, pedindo que intercedesse em seu favor junto ao governador Reinaldo Azambuja. Para sua surpresa, o prefeito o aconselhou a voltar a função na polícia, porque diante do momento financeiro complicado, precisava reduzir a folha de pagamento.

A partir desta conversa é que Ortega percebeu que não havia mais interesse do Governo da sua continuidade no cargo de secretário. Além da questão administrativa (a intenção da prefeitura de reduzir gastos com pessoal), a volta de Ortega ao cargo de secretário se inviabilizou politicamente desde o momento em que o partido do qual é presidente, atraiu para seus quadros o vice-prefeito Marcelo Ascoli, para construir um projeto para torná-lo candidato a prefeito, como terceira via na polarização da disputa municipal entre PMDB e PSDB.