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Sidrolandia

Exportações de outubro no agronegócio aumentam 11,8% em 2012

No acumulado do ano, o destaque é o complexo soja, com vendas no valor de US$ 24,65 bilhões, que equivalem à expansão de 15,1% no período.

Agência Brasil

10 de Novembro de 2012 - 07:30

As exportações brasileiras do agronegócio atingiram a cifra recorde de US$ 9,64 bilhões em outubro, o que corresponde à expansão de 11,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Com isso, as exportações acumuladas do setor, de janeiro a outubro, somam US$ 80,88 bilhões, com incremento de 1,8% sobre igual período de 2011, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

As maiores exportações no mês foram feitas pelo setor sucroalcooleiro, que embarcou 3,93 milhões de toneladas de açúcar, equivalentes a US$ 2,34 bilhões – aumento de 56,5% em comparação a outubro de 2011.

No acumulado do ano, o destaque é o complexo soja, com vendas no valor de US$ 24,65 bilhões, que equivalem à expansão de 15,1% no período.

As vendas de carne mantiveram-se estáveis no ano, com receita de US$ 12,98 bilhões (+0,1%), mas os produtores nacionais tiveram que embarcar 4,7% a mais do que em igual período do ano passado, por causa da redução dos preços internacionais. Foram 3,12 milhões de toneladas de carne de frango (US$ 5,92 bilhões), 1,02 milhão de toneladas de carne bovina (US$ 4,75 bilhões) e 485,75 mil toneladas de carne suína (US$ 1,25 bilhão).

Destaque também para as vendas externas de 13,07 milhões de toneladas de milho, no total de US$ 3,44 bilhões, ultrapassando o recorde histórico de 10,91 milhões de toneladas, exportadas em 2007. Boa parte dos embarques de milho foram para abastecer o mercado norte-americano, pois o Meio-Oeste dos Estados Unidos sofreu forte estiagem este ano, com significativa quebra de safra do produto utilizado na fabricação do etanol norte-americano.

As maiores exportações do agronegócio no ano foram para os países da União Europeia, que atingiram US$ 18,73 bilhões, ou 23,2% do total, mas os maiores compradores, individualmente, foram a China (US$ 16,99 bilhões), os Estados Unidos (US$ 5,62 bilhões), os Países Baixos (US$ 4,88 bilhões) e o Japão (US$ 2,62 bilhões).