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Sidrolandia

Extintores ficam encalhados em revendas após anuncio da não obrigatoriedade do equipamento

Segundo Juliane Muller, o fim da obrigatoriedade do equipamento nos automóveis, decorre das novas tecnologias de segurança lançadas recentemente.

Heloisa Trindade/Região News

22 de Setembro de 2015 - 07:45

Após publicação na última sexta-feira, 18 de setembro no Diário Oficial da União sobre a queda da obrigatoriedade do uso do extintor de incêndio em carros, caminhonetes e triciclos de cabine fechada, quem produz ou vende extintores já está tomando medidas para adequar à produção, estoque e reduzir da demanda.

A associação dos fabricantes de extintores (Abiex) ainda não consegue estimar a queda nas vendas, mas já afirmou que parte dos 10 mil trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva perderá o emprego. Segundo Juliane Muller, gerente da Ciretran de Sidrolândia, o fim da obrigatoriedade do equipamento nos automóveis, decorre das novas tecnologias de segurança lançadas recentemente.

“Os veículos mais novos saem de fábrica com itens contra incêndio, além disso, o despreparo para o uso do extintor pode causar maior dano aos condutores”, afirma. O gerente da Mecânica e Auto Peças, MDSP, Murilo Bertuzzi, conta que preparou o estoque para a demanda dos extintores ABC.

A empresa vendia em média 30 extintores por mês, volume de vendas que corresponde a 1 produto por dia, mas com as novas regras em vigor, já começa a calcular o prejuízo. “Ainda bem que nossa última compra de extintores foi pequena, caso contrário, amargaríamos um saldo negativo ainda maior”, conta Murilo que espera vender as últimas unidades do produto com classificação de 1 kg, que custa em média, R$ 120,00.