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Sidrolandia

"Fatos eventualmente criticáveis não podem superar os positivos", diz Temer

Sem dar exemplos sobre quais fatos poderiam ser criticados, presidente enumerou reformas e projetos aprovados no governo; ele também destacou melhora na inflação.

G1

15 de Fevereiro de 2017 - 15:21

O presidente da República, Michel Temer, disse nesta quarta-feira (15), em cerimônia no Palácio do Planalto, que “fatos eventualmente criticáveis não podem superar os positivos”.

Temer aproveitou o anúncio no reforço de um programa voltado a pequenos criadores para listar as reformas conduzidas pelo seu governo, como a da Previdência e a trabalhista.

Nas últimas semanas, o governo do peemedebista foi alvo de críticas por parte de setores da oposição por conta da nomeação de Moreira Franco como ministro. Citado na Lava Jato, Moreira Franco passou a ter foro privilegiado, o que significa que só poderá ser investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação dele foi questionada no STF, mas acabou sendo liberada.

Ele disse ainda que em pouco tempo de governo já tinha conseguido, com o apoio do Congresso, tomar medidas que, segundo ele, deverão colocar a economia nos trilhos de novo. Temr citou como exemplo a queda na inflação.

“Até para uma surpresa muito agradável, com alegria cívica que temos, a inflação veio de 10,70 para 6,23 em seis meses apenas. A inflação deste mês de janeiro foi a melhor registrada nos últimos 20 anos. Isso tem que ser levado em conta. Nós temos que considerar estes fatos para que outros fatos eventualmente criticáveis não possam superar aqueles que são positivos para o país. A meta da inflação agora, que devemos presumi-la pelo que o Banco Central tem acentuado, é provável que nós consigamos uma inflação, digamos, menor do que aquela de 4,5%, talvez de 4%, quem sabe menos, de inflação. Isso significa uma esperança e uma confiança para os investidores", disse.

Temer também citou a aprovação da proposta que criou um teto para os gastos públicos e da medida provisória que alterou o currículo do ensino médio. Ele disse ainda que o governo prepara um texto propondo uma reforma tributária para simplificar.

"Confesso que aquilo que eu imaginava que iria demorar dois anos e pouco, que é o período do meu governo, nós conseguimos fazer em seis ou sete meses", declarou.