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Sidrolandia

Festival termina com pouco pescado, mas com saldo positivo na participação popular

A diversão foi garantida em meio ao bate com amigos, diversão para as crianças, roda de tereré e para os mais sortudos, a emoção de tirar da água um dos exemplares de pacu.

Marcos Tomé/Região News

25 de Outubro de 2015 - 21:14

O SidroPesc, que na prática é o primeiro festival da pesca de Sidrolândia, reuniu gerações em torno do lago do Parque Ecológico do Vacaria. Mais de mil pessoas passaram pelo local desde as primeiras horas deste domingo, quando os portões foram abertos para os pescadores cadastrados; um total de 500.

O dia não estava para peixe, mas a diversão foi garantida em meio ao bate com amigos, diversão para as crianças, roda de tereré e para os mais sortudos, a emoção de tirar da água um dos exemplares de pacu. Para Waldemar Acosta, idealizador do evento, o vento pode ter atrapalhado o resultado para os pescadores.

http://www.regiaonews.com.br/uploads/2015102520003501.jpg“Para pescar o pacu, há toda uma técnica que sofre influencia da temperatura da água, até o tipo de isca”, revela o vereador que esperava um volume maior de pescado, totalizado em 12,450 kg. “Muito pouco. Prevíamos ao menos 300 kg de pescado, isto representaria 30% do volume que foi jogado no lago”, conclui.

Além do campeonato de pesca, o evento contou com apresentações culturais, shows, barracas de lanches, corrida de bicicros, parque infantil e outras modalidades. A pesca começou por volta das 7h30. Só pode participar quem estivesse inscrito e com a traia de pesca em mãos. Os competidores chegaram cedo ao parque para preparar as iscas e escolher o melhor lugar.

O vigia Luís de Oliveira, de 66 anos, foi o pescador a fisgar o primeiro peixe, um pacu que pesou 2,120 kg. Animado, contou a reportagem do RN por volta das 8h30 da manhã que já havia garantido o almoço, mas continuaria pescando em busca do principal prêmio, um barco avaliado em R$ 4,5 mil, destinado ao pescador que conseguisse pescar o maior peixe.

Para o prefeito Ari Basso (PSDB), que arriscou alguns arremessos, o segredo é achar o lugar certo. “A parte mais funda do lago, acredito ser melhor para pescar”, revela o produtor rural que além de agricultura, tem forte inserção no mercado da piscicultura. Depois de pescar, o competidor tem que chamar os fiscais. Eles fazem a pesagem do animal e classificação.

Foto: Rafael Brites/Região News

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Em tom de brincadeira o professor de educação física, José Roberto, usou uma isca diferente: “Por enquanto estou pescando sem isca. Na verdade estou dando uma chance para meus concorrentes”, brincou ao falar com a reportagem do Região News sentado numa banqueta, usando um chapéu que lembrava o cangaceiro “Lampião”.

Outro pescador aproveitou a sobra de churrasco para “seduzir” os peixes, já que o “cheiro da carne atrai os peixes”, avalia. “Se você fosse um peixe não escolheria um coraçãozinho?”, brincou o pescador. O autônomo Paulo Takanashi, acompanhado da família, fez promessas de que só sairia do parque com pelo menos três peixes. O resultado de seu desempenho como pescador não deve ter sido dos melhores, a julgar pela quantidade de pescado; 7 peixes no total no evento.