Funasa promove integração de profissionais de Saúde Indígena

A Fundação Nacional de Saúde de Mato Grosso do Sul (Funasa-MS) realiza uma vez por semana no Pólo-Base de Dourados-MS, um trabalho de integração entre os 30 Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e 12 Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN). O objetivo é promover a auto-estima, relações humanas, competências e habilidades buscando alternativas para solução de problemas e dificuldades encontradas nas aldeias como: abordagem de questões de saúde, nutrição, prevenção de doenças e outros temas.

Durante o encontro, são aplicadas dinâmicas de grupo além de conteúdos programados no Módulo de Educação Profissional Básica para Agentes Indígenas de Saúde da Funasa. Os métodos discutidos nas reuniões são aplicados na comunidade através de teatros e palestras que abordam as necessidades de cada aldeia. As oficinas direcionadas à população são ministradas pelos AIS e AISAN que atuam na Funasa em Dourados (MS).

O Projeto acontece nas aldeias Bororó e Jaguapirú, localizadas no município onde atualmente vivem 13 mil índios das etnias Guarani/Kaiowá. Mato Grosso do Sul possui a segunda maior população indígena do país, somando aproximadamente 68 mil pessoas. A instituição presta atendimento básico em saúde e saneamento nas 75 aldeias, comunidades quilombolas e assentamentos. O trabalho de integração entre os profissionais de saúde tem alcançado bons resultados com reflexo na participação dos AISAN e AIS junto à Equipe de Educação em Saúde e demais profissionais da Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), aprimorando a qualidade no atendimento à população.

O Coordenador Regional da Funasa de Mato Grosso do Sul, Flavio Britto, ressalta a importância da integração entre AISAN e AIS com as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena: "Através das capacitações, a Funasa realiza uma reciclagem de conhecimentos entre os profissionais responsáveis pela atenção básica à saúde indígena em Mato Grosso do Sul. As oficinas e cursos promovem a multiplicação de informações e maior interação entre os funcionários e os pacientes, o que reflete em
melhores índices de saúde", afirma Britto.