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Governador recebe Fetems e avança nas negociações do piso salarial para categoria
De acordo com o presidente da Fetems, Roberto Botareli, as negociações tiveram avanços e o governador mostrou consenso da maioria das reivindicações propostas pela categoria
Notícias MS
15 de Outubro de 2012 - 16:00
O governador André Puccinelli recebeu nesta segunda-feira (15) o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Magno Botareli, juntamente com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão e dirigentes da categoria para negociar reivindicações feitas pelos professores do Estado.
O governador se propôs a liderar a negociação junto aos governadores dos seis Estados (Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina) que questionaram a Lei do Piso, no Supremo Tribunal Federal, por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn), para amenizar a medida e dar prosseguimento as negociações do piso dos professores.
Vou liderar este movimento com os governadores, mas é preciso que o governo federal priorize Estados e municípios que têm cumprido a lei do piso como é o caso de Mato Grosso do Sul, de forma consensual, ressaltou Puccinelli.
De acordo com o presidente da Fetems, Roberto Botareli, as negociações tiveram avanços e o governador mostrou consenso da maioria das reivindicações propostas pela categoria. Dentre as solicitações estão a realização de concurso público para professores e servidores administrativos a ser realizado em 2012, a promoção funcional, construção de uma política salarial para 2013 e 2014 nos termos da proposta da confederação que representa os professores, além de incorporar a luta da CNTE a favor da queda da ADIn.
Para definir um novo cálculo para corrigir o piso a CNTE defende o cumprimento da lei e também é contrária à proposta que tramita na Câmara dos Deputados que altera o cálculo do reajuste. Defendida pelos Estados, o projeto prevê a correção com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Pelas regras defendidas pelos professores, o piso deve ser reajustado anualmente a partir de janeiro, tendo como critério o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) com reajustes baseados nos índices da inflação, acrescido de 50% do Fundeb.
A hora-atividade ainda será discutida pela direção da entidade representativa, em assembléia com os professores nesta terça-feira (16), às 14 horas, no auditório da Fetems, na Capital. Esta assembléia vai proporcionar à diretoria uma maior autonomia para que possamos aceitar as negociações com o governo. Mesmo assim já tivemos avanços significativos nas propostas do governador, concluiu o presidente da Fetems.