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Sidrolandia

Governo de MS destina R$ 12 milhões ao Programa Cesta Alimentar Indígena

O Programa Cesta Alimentar Indígena do governo do Estado distribui, mensalmente, cestas básicas com 27 kg de alimentos às aldeias de MS

Dourados News

11 de Janeiro de 2011 - 15:00

Governo de MS destina R$ 12 milhões ao Programa Cesta Alimentar Indígena
Cestas contribuem para uma boa alimenta - Foto: Edemir Rodrigues
O Programa Cesta Alimentar Indígena atende cerca de 15 mil famílias em 76 aldeias do Estado, o que significa uma distribuição de 180 mil cestas básicas anualmente, com investimentos exclusivos do Governo de Mato Grosso do Sul no valor de R$ 11.844.000,00.
A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência social (Setas), por meio da Superintendência de Benefício Social (Subs), coordena e executa o programa que tem o objetivo de oferecer às comunidades indígenas uma cesta com alimentos para suprir suas necessidades básicas.

O Programa Cesta Alimentar Indígena do governo do Estado distribui, mensalmente, cestas básicas com 27 kg de alimentos às aldeias de Mato Grosso do Sul. A distribuição  tem como objetivo minimizar a desnutrição infantil nas aldeias e suprir as necessidades básicas da população indígena.

A cesta é composta por produtos não perecíveis e de alto valor nutritivo como arroz, feijão, sal refinado, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, farinha de mandioca e charque. O governo do Estado garante mensalmente, por meio da entrega de cestas básicas, a segurança alimentar para aproximadamente 15 mil famílias indígenas.

O programa abrange 76 aldeias que estão localizadas em 27 municípios do Estado: Amambai, Antônio João, Aquidauana, Aral Moreira, Bela Vista, Brasilândia, Caarapó, Coronel Sapucaia, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Guia Lopes da Laguna, Japorã, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Nioaque, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rochedo, Sete Quedas, Sidrolândia, Tacuru.

De acordo com Tania Mara Garib, secretária da Setas, em 2011 os objetivos a serem alcançados consistem em organizar parcerias para oferecer às famílias beneficiadas cursos de profissionalização e geração de renda, com vistas à sustentabilidade e consequente emancipação.

"O governo do Estado quer dar oportunidade aos indígenas para que consigam ter um vida plena, digna e saudável oferecendo capacitações. Para isso temos que incentivar, atualmente temos também o Programa Vale-Universidade Indígena, que beneficia indígenas que são acadêmicos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), apoiando durante a formação universitária", ressalta.

O Estado de Mato Grosso do Sul, tem a segunda maior população indígena do Brasil em 76 aldeias constituídas por sete etnias: Atikum, Guarani-Kaiowá, Guató, Kamba, Ofayé-Xavante, Kadiwéu-Kinikinawa e Terena.