Sidrolandia
Governo estuda adiar aumento de imposto de bebidas
O governo não desistiu de aumentar a cobrança de impostos do setor de bebidas frias ainda este ano. Esse setor inclui cervejas, energético, refrigerante, isotônico e refresco
Folha
19 de Agosto de 2014 - 13:17
O
ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (19) que o
governo não desistiu de aumentar a cobrança de impostos do setor de bebidas
frias ainda este ano, mas que vai conversar com o setor sobre o assunto nos
próximos dias.
Esse setor inclui cervejas, energético, refrigerante, isotônico e refresco. O
governo aumentou a taxação desses produtos, e a alta deveria valer a partir de
1º de junho. Temendo impacto nos índices de inflação e tendo em vista a
Copa do Mundo, o governo adiou essa elevação para 1º de setembro, mas é
possível que o reajuste fique só para depois das eleições.
Segundo o Ministério da Fazenda, a reunião entre representantes do setor e o
ministro deve ocorrer entre essa semana e a próxima, o tempo que dispõe o
governo para ouvir o setor e estudar uma possível postergação desse reajuste.
O governo contava com o aumento para ampliar em R$ 1,5 bilhão a arrecadação do
ano e assim melhorar seu quadro fiscal, que passa por dificuldades por
crescimento modesto das receitas e aumento maior dos gastos públicos. O
setor produtivo e o governo divergem sobre o impacto dessa medida no preço
final dos produtos. A Receita avaliou uma alta de 2,25%, enquanto a indústria
estima impacto de 5% a 30%, dependendo do produto.