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Sidrolandia

Grupos rivais se enfrentam em protesto na Assembleia

Campo Grande News

30 de Setembro de 2010 - 09:37

O clima é tenso na manhã desta quinta-feira na Assembléia Legilativa de Mato Grosso do Sul. Houve agressões verbais e físicas entre dois grupos de manifestantes, um que pede investigação contra o ex-governador Zeca do PT, por uso de caixa-2 na campanha eleitoral e por desvidos de dinheiro em seus dois governos, e outro que protesta pedindo apuração das denúncias feitas contra a Assembléia Legislativa e o governador André Puccinelli (PMDB), candidato à reeleição.

São cerca de 100 pessoas, divididas em dois grupos de cerca de 50 manifestantes. O primeiro grupo é formado por universitários que se dizem revoltados com as denúncias de irregularidades que envolvem o ex-governador.

O outro é formado, basicamente, por integrantes do Fórum Contra a Corrupção de Mato Grosso do Sul, criado na semana passada por entidades como o CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS).

Durante a confusão, o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, trocou empurrões com um segurança da Assembleia, identificado apenas como José Emílio.

O estudante de Direito César Maksoud, 19 anos, que protesta contra o ex-governador Zeca do PT, disse ter levado uma “voadora” nas costas. Ele mostrou marcas e disse que os “rivais” estão "apelando".

Outro estudante de direito, Rafael Ortiz, de 19 anos, disse que não é ligado a qualquer um dos candidatos, mas que resolveu participar do protesto contra Zeca para fazer um contraponto às manifestações que tem sido feitas pelos partidários do ex-governador.

O grupo que seria favorável a Zeca levou sabão em pó para lavar a entrada da Assembleia e, segundo os manifestantes, o produto está sendo no rosto dos rivais.

Os manifestantes favoráveis ao ex-governador dizem que marcaram o protesto antes e hoje foram afrontados pelos opositores que impediram que o Fórum fizesse a limpeza com escovões. "Quando começamos a limpar, eles partiram para cima", conta o presidente do CDDH, Paulo Ângelo.

Não há policiais no local. Apenas os seguranças da Assembléia tentan conter os ânimos.