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Sidrolandia

Jean diz que sociedade passa a ser interlocutora na votação de projetos

Jean diz que a população pode estar certa que a Câmara continuará aprovando todos os projetos do Executivo

Da Redação

24 de Dezembro de 2010 - 08:23

Jean diz que sociedade passa a ser interlocutora na votação de projetos
Jean diz que sociedade passa a ser interlocutora na vota - Foto: Marcos Tom

A Câmara Municipal passará adotar a partir de 2011 como parte da rotina do processo de votação dos projetos do Executivo de maior impacto, a interlocução com a sociedade, com foco especial sobre os setores mais atingidos. "Já fizemos isto com o projeto de reformulação da lei de loteamento, quando as reuniões com representantes do segmento imobiliário, empreendedores e corretores de imóveis, inspiraram a apresentação de 22 emendas que modificaram a proposta, reduzindo exigências que poderiam travar os investimentos, mas preservando requisitos que vão garantir loteamentos com infraestrutura necessária, inclusive asfalto no caso dos terrenos com mais de 200 metros quadrados, sem onerar o poder público".

Em relação ao PCCS dos professores esta interlocução produziu resultados, afirma Jean. "Os vereadores, com ajuda de representantes do magistério, melhoraram o projeto com responsabilidade, sem a preocupação de fazer demagogia. Tanto é que não houve mudanças de impacto financeiro.

Seria fácil para os vereadores apresentar emendas, por exemplo, ampliando gratificações como a da regência de classe, de 15 para 30% ou até mais, acompanhando percentuais já pagos em cidades vizinhas do porte de Sidrolândia, ignorando a realidade financeira da prefeitura, só para desgastar o Executivo que acabaria tendo que vetar", comenta o vereador petista que pretende a partir de 2011, quando assume a presidência do Legislativo, transformar a Câmara de fato num fórum para ouvir, encaminhar e lutar em favor das demandas da sociedade.

"Os vereadores tem legitimidade e foram eleitos para cumprir esse papel institucional. O povo sidrolandense não aceita uma Câmara conformada em homologar atos e vontades do Executivo, vereadores apenas em homenagens e festas comemorativas", observa.

Jean diz que a população pode estar certa que a Câmara continuará aprovando todos os projetos do Executivo que contribuírem para melhorar a qualidade de vida da população, entretanto, não vai renunciar a suas prerrogativas de fiscalização e aprimoramento das propostas. "Esta interlocução não tem é um mero pretexto para obstruir as votações, mas de aperfeiçoar os projetos que quando transformados em leis interferem no dia-a-dia das pessoas", avalia e complementa: "a sociedade não tolera nada goela abaixo, só ser convocada para pagar a conta".