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Sidrolandia

Jogadores podem ajudar polícia na identificação de autores de execução

À reportagem do Portal Correio do Estado, o delegado Jarley Inácio de Souza disse que “já tenho o perfil dos suspeitos e algumas outras informações”.

Correio do Estado

04 de Novembro de 2015 - 13:53

Outros jogadores que presenciaram a execução de Anderson José Corrêa, 31 anos, na noite de terça-feira (3) em Ponta Porã, distante a 346 km de Campo Grande, devem ajudar a polícia a identificar os suspeitos pelo crime. A Polícia Civil tem informações sobre algumas características físicas dos criminosos, mas não foram divulgadas para que não haja prejuízo durante as investigações. 

À reportagem do Portal Correio do Estado, o delegado Jarley Inácio de Souza disse que “já tenho o perfil dos suspeitos e algumas outras informações”. Segundo ele, os homens estavam de capacete, mas abriram as viseiras no momento dos disparos.

“Alguns visualizaram bem. Com essas pessoas, vamos tentar formar as características exatas para fazer a qualificação”, pontuou o delegado. Ainda segundo Inácio, uma das linhas de investigação é o envolvimento da vítima com o tráfico de drogas em anos anteriores. “Atualmente não temos nenhuma reclamação dele, nem registro de participação em briga. Ele estava trabalhando normalmente”.

O CRIME

O jogador foi executado com quatro tiros de pistola, na cabeça, enquanto jogava futebol, na noite de ontem (3), no campo da Associação dos Funcionários dos Correios, localizado na Rua Vital Brasil, no Bairro Residencial de Ponta Porã.

Ele estava em jogo no momento em que dois homens chegaram, em uma moto estrangeira. O garupa desceu, sacou uma pistola de calibre nove milímetros, mandou a vítima se deitar e a executou com quatro tiros, na cabeça.

Os pistoleiros fugiram e ainda não foram presos.