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Ligue 180 registra mais de 4 milhões de atendimentos desde 2005, diz secretária

A informação foi dada hoje (29) pela secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves ao participar do programa Brasil

Agência Brasil

29 de Outubro de 2015 - 11:00

A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 -  serviço criado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) em 2005, registrou mais de 4 milhões de atendimentos. O objetivo é receber denúncias ou relatos de violência, reclamações sobre os serviços da rede, orientar as mulheres sobre seus direitos e legislação vigente. 

A  informação foi dada hoje (29) pela secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves ao participar do programa Brasil em Pauta, com o tema os 10 anos da Central de atendimento à mulher.

A secretária explicou como funciona a política de atendimento e reforçou a importância das campanhas contra o abuso sexual em transportes públicos. Segundo ela, a Casa da Mulher Brasileira será construída em todas as capitais para dar acompanhamento às mulheres que sofrem agressões.

“Nós recebemos ligações 24 horas por dia, efetivamente é um atendimento que funciona em três dimensões, orientação, informação, denúncias e encaminhamentos para serviços especializados. De acordo com o relato vamos responder às demandas”, disse.

Aparecida falou ainda sobre a abordagem da violência contra a mulher na mídia e no Enem. “O aumento das denúncias tem sido positivo, precisamos investir em mudança de comportamento e cultura, com o objetivo de divulgar mais textos e  programas que abordem o tema.”  A secretária acrescentou que não podem ser consideradas normais músicas, filmes e novelas que evidenciam agressão contra a mulher, os negros, homossexuais e demais formas de violência.

Além da necessidade de educar às pessoas e ensinar que a agressão é crime, a secretária disse que é necessária a conscientização da sociedade para que as pessoas percam o medo de denunciar as agressões. O investimento em campanhas de educação e a conscientização em serviços especializados para acompanhamento das mulheres agredidas são fatores que faltam em grande parte dos municípios do país.