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Sidrolandia

Loteiros saem de reunião na Câmara sem resposta para pedido de regulamentação

Os vereadores Vilma Felini (PSDB) e Pastor Moacir, assumiram o compromisso de tentar gestões junto ao governador Reinaldo Azambuja

Flávio Paes/Região News

22 de Outubro de 2015 - 14:05

A Câmara Municipal, muito menos a Prefeitura, tem poderes para instituir uma legislação municipal que tira as lotações (que fazem o transporte diário de passageiros e encomendas para Campo Grande) da clandestinidade. Esta foi a resposta que os loteiros (como são chamados) tiveram na reunião realizada na quarta-feira no Legislativo com vários vereadores. “Esta é uma questão que afeta ao Estado não temos o que fazer”, admitiu o vereador Cledinaldo Cotócio, que a exemplo dos seus colegas, se colocou à disposição para acompanha-los em audiências na Capital, junto ao Governo do Estado e na Assembleia Legislativa. Os loteiros não tem interesse em prestar o serviço na cidade, que é uma atividade específica dos taxistas.

Os vereadores Vilma Felini (PSDB) e Pastor Moacir, assumiram o compromisso de tentar gestões junto ao governador Reinaldo Azambuja. “Tenho impressão que é possível haver algum tipo de regulamentação para o transporte de encomendas, mas de passageiros, acho difícil”, comentou Cledinaldo. “Não podíamos vender ilusão a eles”, observa. Também se descartou a possibilidade de regulamentar o serviço de lotação para a zona rural. “Minha sugestão é que este negócio se regularize como taxista. Não sei se com os encargos (seguro, alvará), valeria a pena”.

A mobilização dos loteiros (uma atividade explorada por 25 pessoas) foi desencadeada por um projeto do vereador Sergio Bolzan, que proíbe as lotações e a adoção do sistema carona amiga, a partir da utilização do aplicativo Uber. Eles acreditavam que a proposta pudesse afetar a atividades deles. “Na minha avaliação o projeto é redundante, porque o serviço de lotação não é recomendado na cidade”, acredita o vereador Nélio Paim.