Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sábado, 20 de Abril de 2024

Sidrolandia

Mato Grosso do Sul investiga 2ª morte por dengue

A primeira morte suspeita foi descartada. O paciente estava internado em Campo Grande, mas residia em Bandeirantes.

Dourados Agora

19 de Fevereiro de 2011 - 10:37

A Secretaria de Estado de Saúde está investigando a 2ª morte que pode ter sido provocada pela dengue. Trata-se de um paciente residente em Aquidauana. A primeira morte suspeita foi descartada. O paciente estava internado em Campo Grande, mas residia em Bandeirantes.

Conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado, são 3.123 casos notificados de dengue em Mato Grosso do Sul até dia 12 deste mês. O número é pelo menos 90% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve uma epidemia. Até março do ano passado já havia 32.225 notificações de casos suspeitos.

Durante todo o ano de 2010 foram notificados 80 mil casos em Mato Grosso do Sul. A média era de 490 notificações por dia e 20 a cada hora. Foram confirmadas 46 mortes por dengue em todo Estado, sendo sete em Dourados.

DOURADOS

Conforme o boletim da Secretaria de Estado de Saúde, Dourados apresenta um índice de 43,3 a cada 100 mil habitantes. O índice é considerado moderado. Foram feitas até dia 12 deste mês, 83 notificações. Nesta semana, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) anunciou uma força tarefa contra a dengue. São cinco frentes de combate ao mosquito. Uma delas foi a reativação do fumacê.

Um veículo está percorrendo todos os bairros da cidade borrifando inseticida. A orientação é para que os moradores mantenham portas e janelas abertas para que o produto possa se espalhar no interior das residências. Normalmente o mosquito gosta de se esconder embaixo dos móveis em locais escuros.

Outros trabalhos também foram intensificados, como a visita domiciliar dos agentes do CCZ e comunitários. Também continua a fiscalização da Lei da Dengue, onde o proprietário será notificado caso seja localizado foco do mosquito em sua residência.

A terceira frente é a borrifação através do bloqueio bioquímico e mecânico. A outra, inclui a Educação e Saúde. Agentes do CCZ vão até os postos de saúde e levam informação à população sobre como prevenir a dengue.

A quinta frente diz respeito a aplicação da Lei de Controle Animal número 3.180, que proíbe a criação de porcos, galinhas entre outros, na zona urbana, além de cobrar a posse responsável dos donos.