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Sidrolandia

Médicos do MS paralisam atendimentos para protestos na terça-feira

A principio as manifestações serão concentradas no centro de Campo Grande, entretanto, podem acontecer em ouros municípios

Dourado Agora

19 de Julho de 2013 - 10:26

Médicos de Mato Grosso do Sul vão paralisar as atividades na próxima terça-feira como forma de protesto às medidas adotada pelo Governo Federal quanto à saúde pública. Na ocasião, apenas casos de urgência e emergência vão receber atendimento; as ações fazem parte de uma movimento nacional sendo aprovada pela categoria durante assembleia realizada pelo Sindicato Estadual dos Médicos (Sinmed/MS), Associação Médica (AMMS) e Academia de Medicina.

A principio as manifestações serão concentradas no centro de Campo Grande, entretanto, podem acontecer em ouros municípios. Segundo o delegado regional do Sinmed/MS, Jorge Luiz Baldasso, ainda não foi decidido se os representantes da classe em Dourados vão aderir ao manifesto. O movimento é contra o aumento em mais dois anos do curso de medicina, os principais pontos do Ato Médico, além da intenção de contratação de profissionais estrangeiros.

“Ainda não decidimos se vamos aderir à causa em Dourados, mas há grande possibilidade. Consideramos inadequada a postura do Governo quanto à saúde. Não há necessidade de trazer médicos de fora, principalmente sem o exame de revalidação do diploma. Essa história de que os profissionais daqui não querem atender no interior também não é verdade”, disse Baldasso.

Ele também rebateu as declarações de que falta médico nas cidades do interior. “O que a gente quer é poder trabalhar em locais que ofereçam condições ideais de tratamento ao paciente, pois somos responsabilizados por suas vidas. Não adianta trazer gente de fora pra colocar em postos sem equipamento. Não vai resolver nada, isso é querer tapar o sol com a peneira”, disse.

Recentemente médicos e acadêmicos do curso de Medicina da Univerisdade Federal da Grande Dourados (UFGD) foram às ruas para protestarem. Segundo a Fenam (Federação Nacional do Médicos), mais duas paralisações podem acontecer caso o cenário continue o mesmo.