Meteorologia prevê chuva para o feriado de Ano Novo

Para quem está pensando em viajar, ir ao campo, ou clubes deve ficar ciente que a previsão é de tempo instável em Mato Grosso do Sul, neste feriado de Ano Novo. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), uma zona de convergência do Atlântico Sul ficará paralisada na região sudeste e centro-oeste do Brasil.

Em razão desse fenômeno, os meteorologistas indicam que a instabilidade, que iniciou na sexta-feira (28), permanecerá até o início de 2013. Segundo a meteorologista do Inmet, Neide Oliveira, o tempo terá períodos de sol, chuvas todos os dias com pancadas fortes, principalmente à tarde.

“Trata-se de um sistema extenso, não tem como precisar onde vai chover. Só posso dizer que vai chover forte em pontos isolados, com o acumulado de chuva significativo. Devem superar os 30mm, variando de 10mm a 30”, explicou Neide.

Na Capital, não será diferente. A instabilidade também será acompanhada com leve queda da temperatura, registrando a média de 31,7°C (máxima) durante o feriado. Para o restante do Mato Grosso do Sul, as temperaturas máximas ficam em torno 30°C no sul do Estado. Mas no Pantanal, os registros devem variar entre as máximas de 34°C a 36°C.

A meteorologista explicou que o fenômeno resulta em um canal de nebulosidade, umidade alta, atravessando inicialmente a região norte. Com isso, segundo Neide, o tempo se manterá bastante instável. “Não vai chover direto. Vai ter sol, com muita nebulosidade. A única coisa que posso garantir são pancadas fortes em pontos isolados e as temperaturas não devem variar muito”, resumiu a meteorologista.

Neide explicou que a instabilidade começa a diminuir no dia 31 dezembro para o primeiro dia do ano. Segundo a meteorologista, ao longo do dia haverá pancadas fortes em pontos isolados, mas no período da noite do dia 31 para o dia 1 de janeiro, a tendência é de a chuva diminuir, com previsão de chuva fraca na madrugada.

“A Zona de convergência tende a descer na virada do ano. Neste período, as chuvas no Mato Grosso do Sul devem se concentrar no oeste, noroeste, e sul. O fenômeno tende a se deslocar para região sul do Brasil, mas ainda continua influenciando o Estado”, explicou.