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Sidrolandia

Ministério declara emergência em MS por causa da Helicoverpa Armigera

Decisão foi publicada no diário oficial da União desta quinta-feira (2). Secretaria afirma que pedido foi feito após levantamento da Iagro.

G1 MS

02 de Fevereiro de 2017 - 14:21

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento declarou estado de emergência fitossanitária, em Mato Grosso do Sul, por causa do risco de surto da lagarta Helicoverpa Armigera. A necessidade de combater a praga com medidas emergenciais foi publicada no diário oficial da União desta quinta-feira (2).

De acordo com Secretaria de Estado Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), o setor produtivo solicitou que a pasta fizesse o pedido de emergência por conta do surto da lagarta nas lavouras.  Diante da solicitação, o estado pediu à Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) que fizesse levantamento nos campos de soja e de algodão.

Neste levantamento, foram encontradas lagartas em lavouras da região nordeste (que faz divisa com Mato Grosso e Goiás). A situação serviu como base para o pedido de emergência à União, feito como medida de precaução.

Com a portaria, o estado poderá tomar as medidas cabíveis, caso a população de helicoverpa armigera venha a atingir níveis que possam trazer danos econômicos as lavouras de Mato Grosso do Sul.

Características da Helicoverpa

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Helicoverpa armigera ataca principalmente as estruturas reprodutivas das plantas. É uma praga extremamente agressiva, que geralmente fica nas flores e vagens da soja e se multiplica muito rapidamente.

No campo a lagarta é facilmente confundida com outras pragas encontradas com frequência nas lavouras de soja. Apenas exames laboratoriais podem comprovar a presença da lagarta, mas isso não significa que o produtor não terá como enfrentar o problema.

É preciso conhecer bem os vários tipos de lagartas. O controle químico é uma ferramenta importante, mas que deve ser usada na hora certa em harmonia com outras táticas de manejo. O monitoramento permanente deve ser rotina nas propriedades. O nível de ação da praga deve ser o balizador das operações de controle.