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Sidrolandia

Ministra nega pedido e Delcídio segue para completar uma semana preso

A prisão preventiva do senador foi autorizada pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, depois de analisar pedido da Polícia Federal.

Correio do Estado

01 de Dezembro de 2015 - 15:13

O Diário Oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou que o habeas corpus pedido pela defesa do senador por Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT), foi negado pela ministra Rosa Weber. A defesa do político preso alegou que a prisão preventiva seria ilegal. 

No entendimento da ministra, não houve apresentação de documentos "imprescindíveis ao exame da controvérsia". Ela destacou a falta de cópia do decreto prisional e o ato do STF que referendou a decisão de prender Delcídio, ato que aconteceu na quarta-feira passada (25/11).

A prisão preventiva do senador foi autorizada pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, depois de analisar pedido da Polícia Federal. Delcídio é suspeito de tentar atrapalhar as investigações da operação Lava Jato, ao oferecer fuga a Nestor Cerveró, ex-funcionário da Petrobras.

A oferta foi gravada pelo filho de Cerveró, Bernardo, e apresentada à Justiça Federal. Delcídio, na gravação, ainda ofereceu uma "mesada" de R$ 50 mil à família de Cerveró para que ele não seguisse com a delação. As falas do político de Mato Grosso do Sul ainda passaram por nomes de ministros do Supremo Tribunal Federal, com quem ele teria contato e poderia tratar sobre possíveis benefícios.

Além de Delcídio, também na quarta-feira (25/10) foram presos o banqueiro André Esteves, da diretoria do BTG Pactual, e o advogado Edson Ribeiro, que defendia Cerveró. A Esteves ficaria o papel de bancar os R$ 50 mil mensais oferecidos à família do ex-diretor da Petrobras e pagar R$ 4 milhões para que Ribeiro impedisse a delação premiada.