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Sidrolandia

Mortes batem recorde em rodovias, mas motoristas ainda se arriscam

A quantidade total de acidentes este ano ainda não superou o número do ano passado. Foram 1.900 mil acidentes nos sete primeiros meses e no ano passado foram 2.080 mil

Campo Grande News

25 de Agosto de 2014 - 08:01

Do início do ano até o último dia 31 de julho, 149 pessoas morreram nas rodovias federais que cortam Mato Grosso do Sul. O número é 10,3% maior do que o registrado durante todo o ano passado, quando 135 pessoas morreram nas estradas. Ainda no topo do ranking, as ultrapassagens indevidas são as grandes causadores de colisões.

Conforme dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), a BR-163 continua sendo a grande vilã das estradas federais do Estado. Até o fim do mês passado 64 pessoas morreram na via, empatadas em segundo lugar no ranking estão a BR-060 e a BR-262 com 26 mortes cada.

Durante todo o ano passado, a BR-163 também liderou a estatística. Foram 49 mortes, número é 30% menor do que o registrado nos sete primeiros meses de 2014.

Ainda segundo os dados da PRF, o Estado vem enfrentando aumento em acidentes com mortes desde 2010 quando houve registros de 112 óbitos, no ano seguinte o número saltou para 118 e registrou queda em 2012, com 101 óbitos.

O levantamento revela ainda que os primeiros meses desse ano já ultrapassaram os dados do ano passado em relação aos feridos leves e graves, mas foram registrados menos acidentes. Até o mês passado, 936 pessoas se feriram levemente, contra 932 no ano passado e 406 ficaram em estado grave, contra 358 no ano passado.

A quantidade total de acidentes este ano ainda não superou o número do ano passado. Foram 1.900 mil acidentes nos sete primeiros meses e no ano passado foram 2.080 mil.

Conscientização – Inspetora da PRF, Vanessa Freire explica que as ultrapassagens em faixa contínua continuam sendo a grande preocupação da corporação. São feitas palestras, sessões de cinema rodoviário, radar e ações temáticas.

“Quando essas pessoas são flagradas, elas são autuadas e isso se transforma em multa. Nós ainda chamamos esses motoristas para assistirem vídeos educativos que acabam conscientizando esses condutores”, explica.