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Sidrolandia

Operação Nabileque, do Exército, combate os ilícitos na fronteira

De acordo com o coronel Pedro Paulo Perez Pimenta, a operação abrange todo o sul do Estado

Diário MS

13 de Agosto de 2010 - 08:42

Operação Nabileque, do Exército, combate os ilícitos na fronteira
Opera - Foto: Marcos Tom

A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada realiza, desde o dia 9 de agosto, a operação Nabileque (nome de uma sub-região do pantanal sul-mato-grossense), classificada como atividade de adestramento permanente do Exército Brasileiro.
Até as 12h do dia 11, foram revistados 1.700 veículos.

Nas inspeções foram encontrados 2 kg/> de pasta base e 100g de maconha, além de um revólver calibre 38 no ponto próximo a Ponta Porã. Os materiais apreendidos foram encaminhados para a polícia federal da cidade que faz fronteira com o Paraguai. Em Bela Vista/> também foi encontrada uma pistola calibre 38, que foi encaminhada para a polícia civil da cidade.

De acordo com o coronel Pedro Paulo Perez Pimenta, a operação abrange todo o sul do Estado, área de responsabilidade da 4ª Brigada, envolvendo 650 km/> de fronteira seca, indo desde Mundo Novo até a região de Caracol.
Está sendo exercitada a atuação dos sistemas operacionais da Brigada Guaicurus com foco no combate aos ilícitos na região de fronteira seca, crimes ambientais e descaminho.

Estão envolvidos na operação 780 homens e 11 viaturas militares, além dos órgãos de segurança pública e de fiscalização fazendária da região.
Foram estabelecidos pontos de bloqueio e de controle de estradas nas rodovias estaduais e federais e pontos móveis que atuam em áreas estratégicas.

Neles se concentram militares do Exército, que recebem, quando necessário, o apoio de policiais federais, estaduais e ambientais e representantes da Receita Federal. A operação ainda não tem data definida para acabar.
O coronel Perez Pimenta, afirma que o trabalho reforça o compromisso do Exército com a sociedade.

“Todas as unidades estão a pleno vapor, atuando em algum ponto do sul do Estado. Estamos reforçando a segurança na fronteira seca, região propícia para ações ilegais”.