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Sidrolandia

Pai e filha morrem em acidente na BR-163 em Jaraguari

Severino Aureliano, 50 anos, e a filha dele, Priscila, 10 anos, estavam em um GM Ágile com placas de Diadema (SP) que bateu de frente com uma carreta de Maringá

Campo Grande News

05 de Janeiro de 2013 - 07:23

Pai e filha morreram em acidente entre um carro de passeio e uma carreta na tarde desta sexta-feira (4) na BR-163, entre Campo Grande e Jaraguari.

Severino Aureliano, 50 anos, e a filha dele, Priscila, 10 anos, estavam em um GM Ágile com placas de Diadema (SP) que bateu de frente com uma carreta de Maringá (PR), carregada com 30 toneladas de uréia agrícola.

A esposa de Severino, identificada apenas como Lucineide, ficou presa às ferragens. Ela teve fraturas nas pernas e braço esquerdo. Ela foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em estado grave e levada para a Santa Casa de Campo Grande.

Eles seguiam no sentido Jaraguari – Campo Grande quando o carro de passeio invadiu a pista contrária. Com o impacto, o carro foi lançado na vegetação a 50 metros do local da batida. O lado do motorista ficou destruído. A menina estava desse lado do carro, no banco de trás.

A carreta, que seguia para Jaraguari, tombou no sentido contrário e parou a 200 metros do ponto do acidente. A carreta tombou para o lado do motorista, Luiz Antônio Cardoso, que sofreu escoriações. Ele também foi transferido para a Santa Casa.

Segundo o cunhado do motorista, Cléber, eles vinham de Cuiabá onde passaram as festas de Fim de Ano e retornavam para Santo André (SP). Ele estava em um Ford Ecosport que seguia atrás do Ágile e viu o momento do acidente.

“Quando vi que ele entrou na pista contrária eu buzinei, dei sinal de luz, mas não tive o que fazer”, contou bastante nervoso. Ele acredita que o cunhado tenha dormido ao volante.

O grupo havia saído de Mato Grosso às 4h e dormiria em Andradina, na divisa com São Paulo. Este é o quarto ano em que eles faziam o mesmo percurso. A sobrinha deles, Thaís, 19 anos, que estava no carro com Cléber contou que eles haviam acabado de almoçar.

O produtor rural, Adinaldo Pereira da Fonseca, 60 anos, mora na região e ouviu o impacto da batida e que os acidentes são comuns. “Quando bate é acidente grave”, revelou.