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Sidrolandia

Polícia Federal vai combater violência na Reserva Indígena de Dourados

A expectativa de que em ainda este ano o policiamento das aldeias seja definido e ações sejam realizadas no combate a violência

Douradosagora e O Progresso

18 de Maio de 2011 - 13:13

A PF (Polícia Federal) fará operações na Reserva Indígena de Dourados, em conjunto com a Funai (Fundação Nacional do Índio) para combater a violência gerada pelo alcoolismo, tráfico e consumo de drogas nas aldeias.

De acordo com publicação de hoje (18) do jornal O Progresso e site Douradosagora, a coordenadora da Funai em Dourados, Maria Aparecida Mendes de Oliveira, afirmou que, além de diminuir os índices de violência, a operação tem o objetivo de oferecer segurança à comunidade até que seja definido o policiamento permanente.

Na última segunda-feira (16), uma audiência de conciliação entre MPF (Ministério Público Federal), União e Funai, suspendeu a liminar que dava prazo de 30 dias para o policiamento imediato na Reserva Indígena de Dourados, com efetivo de doze policiais. O prazo para o cumprimento da determinação venceu no início de maio.

De acordo com as informações, a suspensão teve como base em ações que já vinham sendo planejadas pela Funai e PF, como o Termo de Colaboração Técnica entre Funai, Polícia Federal e Estado de Mato Grosso do Sul, que está sendo discutido no Ministério da Justiça há um ano. O objetivo é garantir a polícia cidadã permanente dentro das aldeias, respeitando a particularidade da comunidade indígena.

Para a coordenadora da Funai, um dos aspectos que leva a demora na efetivação deste Termo de Colaboração é a definição de competências entre as forças policiais, tanto federal, quanto estadual. A expectativa de que em ainda este ano o policiamento das aldeias seja definido e ações sejam realizadas no combate a violência.

Segundo as informações do Douradosagora e do jornal O Progresso, as aldeias estariam sem o policiamento permanente há mais de dois anos, desde que foi desativada a Operação Sucuri, ligada a Funai. “Estes profissionais não têm formação policial, o que os impede de realizar uma segurança mais eficaz. A permanência dos agentes na reserva não estava resolvendo o problema da violência”, comentou Maria Aparecida.