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Sidrolandia

População parda quase se iguala à branca no país, segundo Pnad

Pesquisa de domicílios foi divulgada nesta sexta pelo IBGE. Segundo levantamento, pardos e pretos superam população branca.

G1

25 de Novembro de 2016 - 10:29

O percentual da população que se autodeclara parda no país quase se igualou à de brancos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, divulgada nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2015, a população residente era composta por 45,2% de pessoas de cor branca, 45,1% de pardos e 8,9% de pretos. Segundo a Pnad, não houve alteração significativa dessa distribuição quando comparada à do ano anterior, mas, desde 2004, houve redução da população branca e aumento das demais.

A partir de 2006, a participação da população branca passou a ser inferior à das populações parda e preta em conjunto. “Em 2015, a participação da população parda praticamente se igualou à da branca”, diz o estudo.

Em números absolutos, eram 92,636 milhões de brancos, 92,310 milhões de pardos e 18,153 milhões de pretos que se autodeclararam assim, em 2015.

Conforme a Pnad, 76,7% da população da região Sul declarou-se de cor branca. Essa proporção foi de 21,2% na Norte e de 26,4% na Nordeste. Nestas regiões, a maioria se declarou parda, com 70,2% e 62,0%, respectivamente.

Em todas as regiões, o percentual de mulheres que se declararam brancas foi superior ao de homens brancos. No Brasil, 46,4% das mulheres e 44,0% dos homens se declararam brancos.

População

Segundo os dados da Pnad, a população residente no Brasil foi estimada em 204,9 milhões de pessoas em 2015, um crescimento de 0,8% em comparação com o ano anterior, ou 1,7 milhão de pessoas a mais. Os maiores aumentos ocorreram nas regiões Norte (1,4%) e Centro-Oeste (1,5%). O Sudeste possui a maior população, de 85,9 milhões de pessoas (41,9% do total).

A Pnad também constatou o envelhecimento da população, com a redução nas faixas até 24 anos de idade. A partir do grupo de 25 a 39 anos de idade, houve crescimento, em especial da população de 60 anos ou mais de idade, que, em 2004, era de 9,7% e, em 2015, atingiu 14,3%.

Sudeste e Sul registraram os maiores percentuais de idosos (15,7% e 16%, respectivamente), e o Norte, o menor (10,1%).

Em 2015, as mulheres representavam 51,5% (105,5 milhões), enquanto os homens, 48,5% (99,4 milhões). A única região em que os homens alcançaram uma proporção maior que a das mulheres foi a Norte (49,6% para as mulheres e 50,4% para os homens).

As mulheres são maioria nos grupos de idade mais altas, e os homens, nas mais baixas. Até o grupo de 20 a 24 anos de idade, os homens eram 19% do total da população residente (23,4% em 2004), e as mulheres, 18,2% (22,9% em 2004).

A partir dos 25 anos de idade, a situação se inverte. Em 2015, as mulheres de 60 anos ou mais de idade correspondiam a 8% da população total (5,4% em 2004), enquanto os homens representavam 6,3% (4,3% em 2004).