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Sidrolandia

Por meio das redes sociais, prefeito de Paranhos, Júlio Cesar lamenta chacina

Em depoimento a um site da cidade, o prefeito Julio Cesar de Souza, disse que a população está assustada com a situação que é "inédita" no município

Heloisa Trindade/Região News

20 de Outubro de 2015 - 16:53

O prefeito de Paranhos usou as redes sociais nessa segunda-feira, 19 de outubro, para lamentar a chacina ocorrida no município no início da noite de ontem e prestar seus sentimentos a família dos cinco jovens que tiveram a vida ceifadas.

Em depoimento a um site da cidade, o prefeito Julio Cesar de Souza, disse que a população está assustada e insegura no município. Além disso, o boato de que “mais gente pode morrer” tem causado pânico entre os moradores. "É muito triste, porque essas pessoas que faleceram têm parentes aqui. É uma tragédia que deixa o alerta para as autoridades estaduais e federais sobre a segurança na fronteira, nós precisamos de ajuda, porque com essa fronteira aberta estamos vulneráveis", considera o prefeito.

A CHACINA

A noite de ontem seria normal como todas as outras, se não fosse a tragédia que marcou a todos os moradores do município de Paranhos. Por volta das 18h15, sete jovens entre 23 e 37 anos estavam sentados em uma lanchonete, quando foram alvejados por disparos de fuzil.

Segundo testemunhas, os disparos vieram de duas camionetes Hilux, que passou em frente ao local, porém ninguém conseguiu identificar o autor. Dos 7 jovens, 3 faleceram ainda no local do crime e dois chegaram a ser encaminhados para o hospital, mais não resistiram.

SUSPEITAS

Um jornal da região publicou uma matéria sugerindo que a chacina pode ter sido um ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo informações do jornal paraguaio, há hipóteses de que o ataque tenha sido comandado pelo PCC e pode desencadear uma guerra na região.

No dia 19, o site relatou que o grupo criminoso estaria passando por sérios problemas financeiros e o alto comando teria liberado integrantes para cometerem assaltos e sequestros na região da fronteira.