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Sidrolandia

Prefeitura reformula Bolsa universitária, limita a quem ganha até 5 salários e benefício pode chegar a 100%

No primeiro semestre de 2013 o programa beneficiou 260 estudantes, ao custo mensal de R$ 57.42,92. Ano passado eram 265.

Flávio Paes/Região News

12 de Julho de 2013 - 08:18

Já a partir deste segundo semestre, a concessão do  Bolsa Universitária, o programa da Prefeitura de Sidrolândia que subvenciona 35% do valor das mensalidades de estudantes que fazem faculdade em Campo Grande, será limitada aos universitários com renda familiar de até cinco salários, o equivalente a R$ 3.390,00.

Também foi estabelecido um escalonamento, conforme a renda familiar, que pode reduzir a 10% o benefício ou ampliá-lo chegando a 100% no caso dos que tiveram renda de um salário, R$ 678,00. Atingir este teto é muito pouco provável, já que nenhuma instituição de ensino superior privado cobra menos de R$ 400,00 a mensalidade.

Pelas novas regras, publicada no Diário Oficial, o percentual da mensalidade que a Prefeitura vai pagar, dependerá da renda familiar, além de levar-se em contar a avaliação socioeconômica a ser feita. Assim, nem todos os que eventualmente, estiveram na mesma faixa de renda, garantiram desconto igual.

Por exemplo, até mesmo aqueles com salário mínimo de renda familiar, (se é que haverá alguém nesta situação), terão o valor da bolsa entre 60 e 100%. O mesmo se aplica nas demais faixas de renda. Quem tem renda até dois salários mínimos (R$ 1.356,00), poderá ser contemplado com bolsa entre 50 e 70%.

Na faixa de três salários mínimos (R$ 2.034,00), o benefício será concedido entre 40 e 60%. Os com renda de quatro salários mínimos (R$ 2.712,00) concorrerão a subvenção de 20 a 40% da mensalidade e para quem ganha até 5 mínimos (R$ 3.390,00), o desconto vai oscilar entre 10 e 30%.

Além da exigência de morar em Sidrolândia há mais de três anos, não ter outro curso superior, não reprovar e nem ficar de dependência, serão contemplados apenas quem tenha feito o ensino médio nas escolas públicas e optem por cursos de faculdades que vierem a se instalar na cidade. 

Todos os 260 estudantes que participaram do programa no 1º semestre, ao custo de R$ 57.420,92 aos cofres públicos, ao se inscreverem para a rematrícula também terão de passar pela triagem, podendo ser excluídos caso não se enquadrem nestes critérios.

O programa, que antes era gerido pela Secretaria de Assistência Social, agora passa ao âmbito da Secretaria de Educação, permanecendo a Secretaria como responsável pelos pagamentos. Os beneficiários terão de prestar 32 horas de serviços à Prefeitura (como contrapartida).

No primeiro semestre de 2013 o programa beneficiou 260 estudantes, ao custo mensal de R$ 57.42,92. Ano passado eram 265. Com os seguidos atrasos nos repasses da subvenção, muitos alunos preferiram trocar o benefício pelo FIES, o programa do Governo Federal de financiamento do ensino superior, a juros subsidiados.