Sidrolandia
Prefeitura vai vender área retomada de usina para iniciar implantação de aterro sanitário
O lixão, que foi aberto quando Sidrolândia tinha metade da sua população atual próxima de 50 mil habitantes, está no limite da sua capacidade
Flávio Paes/Região News
05 de Março de 2014 - 14:40
Foto: Marcos Tomé/Região News
O projeto que autoriza a Prefeitura de Sidrolândia a vender por meio de concorrência pública 50 hectares doados em 2002 a um grupo empresarial que planejava implantar uma usina de álcool e retomada ano passado, já está em tramitação na Câmara.
O dinheiro obtido com a venda da área que fica na saída para Maracaju, a menos de 1,5 km das margens da MS-163, será aplicado na compra de 10 hectares e o restante, servirá de contrapartida para implantação do aterro sanitário.
Como o projeto está orçado em R$ 1,5 milhão, será preciso captar verba junto à Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) para completar os recursos necessários. A legislação federal e um termo de ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público obriga o município a desativar até dezembro o lixão onde diariamente são despejados as 40 toneladas de lixo coletadas na cidade.
O lixão, que foi aberto quando Sidrolândia tinha metade da sua população atual, próxima de 50 mil habitantes, está no limite da sua capacidade, além de não ser a solução ambientalmente correta para a destinação final do lixo urbano, nem fazer o tratamento do chorume que é altamente poluente.
A Prefeitura até avaliou a possibilidade de usar a área na saída para Maracaju, que foi desmembrada da Fazenda Dublin, para implantar o aterro sanitário em sistema de consórcio com o município vizinho de Maracaju.
Como a proposta do consórcio não se consolidou, optou-se pela venda dos 50 hectares porque fica muito longe da área urbana (perto de 60 quilômetros) o que encarecia demais o custo da coleta de lixo. A preferência é por uma área de 10 hectares que fique no máximo a 20 quilômetros do perímetro urbano.