Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 19 de Abril de 2024

Sidrolandia

Presidente da Funai vem a MS em fevereiro e percorre áreas de conflito

presidente nacional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Antônio Costa, deve visitar três regiões de Mato Grosso do Sul no período de 9 a 11 de fevereiro.

Campo Grande News

31 de Janeiro de 2017 - 14:33

O presidente nacional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Antônio Costa, deve visitar três regiões de Mato Grosso do Sul no período de 9 a 11 de fevereiro, informou hoje (31) a assessoria de imprensa do órgão. A viagem está planejada para Amambai, Aquidauana e Sidrolândia, onde os índios lutam pela demarcação de terras.

Antônio Costa também deve se reunir com os servidores da Funai na coordenação regional em Campo Grande. Além disso, vai participar de reuniões do Grande Conselho do povo Guarani Kaiowá, o chamado “Aty Guasu”, do Conselho do Povo Terena e do Fórum dos Caciques Indígenas do Mato Grosso do Sul.

"O objetivo da viagem é ouvir as comunidades indígenas e os nossos servidores sobre o fortalecimento da Funai, neste ano em que iremos celebrar os 50 anos da instituição", disse Costa à assessoria do órgão.

Conforme a Funai, Costa também planeja fazer um levantamento da situação das coordenações regionais e coordenações técnicas locais. Atualmente a Funai conta com três unidades regionais em Mato Grosso do Sul – Campo Grande, Dourados e Ponta Porã. Existem ainda 16 coordenações técnicas locais.

A Funai considera Mato Grosso Sul um dos estados que apresentam maior vulnerabilidade de suas comunidades indígenas, “especialmente dos povos Guarani Ñandeva e Kaiowá, que buscam o reconhecimento de seus direitos territoriais e todos os direitos sociais subsequentes a esse reconhecimento”.

Grupos de trabalho – Há quase nove anos a Funai instituiu sete grupos de trabalho para a identificação e delimitação de terras destinadas aos índios no cone sul do estado, como parte de um Compromisso de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público Federal.

O objetivo era assegurar os direitos territoriais desses povos, nos moldes do que preconiza a Constituição Federal de 1988. “Irei levantar todas essas demandas que estão reprimidas e dar cumprimento aos acordos e determinações já estabelecidos”, afirmou Antônio Costa.