Sidrolandia
Previlândia foi usado como banco de servidores e da própria Prefeitura
O ex-prefeito Enelvo Felini em 1997 e 1998 se socorreu dos recursos do Instituto para resolver os problemas de caixa da Prefeitura.
Flávio Paes/Marcos Tomé
12 de Novembro de 2012 - 07:50
Numa época em que a legislação era mais frouxa e o Ministério Público não estava tão atento, o Previlândia foi usado como banco tanto para o Executivo, quanto em favor de servidores públicos. O ex-prefeito Enelvo Felini em 1997 e 1998 se socorreu dos recursos do Instituto para resolver os problemas de caixa da Prefeitura.
Foram três empréstimos que totalizaram R$ 650 mil e que foram pagos em até 16 parcelas. Felizmente, o dinheiro foi devolvido ao Instituto com correção monetária. Entre 1998 e 2001, com a complacência do ex-prefeito, mesmo contrariando a legislação e resoluções do Conselho Monetário Nacional, a direção do Previlândia emprestou a servidores municipais R$ 2.839.093,80.
Os recursos foram distribuídos da seguinte forma: R$ 129.583,53 em 1998; R$ 524.652,63 em 1999; R$ 967.063,84 no ano seguinte e em 2001, os empréstimos totalizaram R$ 1.317.793,80. A auditoria da Olímpio Teixeira Auditores, Consultores e Peritos Contábeis, mostrou que R$ 442.609,31, não foram devolvidos ao Instituto.