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Sidrolandia

Quase 1 ano e meio depois, justiça da Espanha libera corpo de babá douradense

Segundo Sandra, vai ser realizado um velório na Espanha, onde a sobrinha tinha vários amigos

Midiamax

26 de Junho de 2015 - 11:00

Quase um ano e meio depois, a família da babá douradense Patrícia Souza Leal vai poder finalmente realizar o velório e enterro da jovem de 28 anos, que foi morta no dia 14 de janeiro de 2014, em Madrid, na Espanha. De acordo com a tia de Patrícia, Sandra de Souza Reis, nesta sexta-feira (26), a família foi informada que o corpo foi liberado pela justiça espanhola e agora, é só aguardar os trâmites da documentação para o translado ao Brasil.

“A sensação agora é de pelo menos ela vai descansar em paz. Era isso que a gente queria, porque a dor de não poder enterrar uma pessoa que está lá há um ano e meio, sem poder fazer nada, é triste, é doído. Mas agora, o alivio é grande”, diz a tia.

Segundo Sandra, vai ser realizado um velório na Espanha, onde a sobrinha tinha vários amigos. Depois, o corpo vai ser transladado para São Paulo e de lá, segue para Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, onde mora a maior parte da família de Patrícia. A previsão é de que o velório e enterro aconteçam no meio da próxima semana. “A mãe dela está que não se contém. Chegou o momento e ela nem sabe o que faz, porque é de alegria e tristeza”.

Com o translado do corpo, a família também vai ter acesso ao laudo com mais informações sobre a causa da morte. Por conta de as investigações estarem em sigilo, a família não teve acesso a todas os dados do caso.

Sandra explica que o ex-namorado de Patrícia, o dominicano Jonathan José Lopes, que foi apontado como principal suspeito e chegou a ser preso, foi liberado, mas segue sendo monitorado pelas autoridades e não pode sair da Espanha.

Na época do crime, a principal linha de investigação é de que Patrícia foi morta ao descobrir o caso do ex-namorado com a madrasta dele, que também foi investigada. Segundo a tia, a polícia espanhola apurou que na cena do crime havia outra digital, possivelmente de um homem, que não correspondia a do dominicano, por isso, continua as investigações.

Patrícia trabalhava como babá cuidando de duas crianças. Ela tinha planos de juntar dinheiro para montar uma loja de roupas em Dourados e quando foi morta, já planejava o retorno ao Brasil.