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Sidrolandia

Recém-nascido morre e hospital é acusado de negligência pela família

Não tinha nada para dar errado, ela fez o pré-natal certinho e a criança estava perfeita. Deu nessa desgraça por culpa do atendimento no hospital, conta a mãe.

Dourados News

26 de Outubro de 2014 - 16:59

A família de uma adolescente de 13 anos, acusa negligência do Hospital Universitário no parto da menina que é moradora do bairro Ipê Roxo, em Dourados. A mãe da adolescente, a dona de casa Solene Gonçalves Bispo, 31 anos, reclamou ao jornal eletrônico do acolhimento da menina, que foi mandada para casa mais de uma vez mesmo estando em trabalho de parto.

“Desde quinta-feira estávamos tentando internar ela e o hospital não queria, mandava ela para casa mesmo com os encaminhamentos para fazer cesariana e mesmo sabendo que a gravidez dela era de risco. Houve negligência sim, o bebê passou da hora de nascer. Não tinha nada para dar errado, ela fez o pré-natal certinho e a criança estava perfeita. Deu nessa desgraça por culpa do atendimento no hospital”, conta a mãe. 

Ainda conforme o site, um boletim de ocorrência sobre a acusação de negligência médica foi registrado no 1º Distrito Policial. Segundo a dona de casa, após conseguir ser internada, a menor teve um parto normal, apesar da recomendação médica do pré-natal por uma cesariana.

De acordo com Solene, o bebê nasceu e foi imediatamente encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica, onde acabou morrendo no sábado (25). Conforme a mãe da adolescente, a família foi informada que a criança ingeriu fezes e líquido de parto e acabou sofrendo uma falência múltipla dos órgãos. 

A dona de casa disse que a família “vai até o fim para que o hospital pague" pela negligência. “Eu não vou ficar quieta. É um absurdo uma vida se perder por irresponsabilidade. Como que pode a gente ir buscar atendimento médico e ser tratado igual cachorro. Eles acham que você é um lixo. Falamos que iríamos buscar a imprensa e eles desdenharam. Não pode ficar por isso mesmo”, disse Solene.

O jornal tentou contato com a assessoria de comunicação da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), para um posicionamento da direção do hospital a respeito do caso, mas não houve retorno.