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Sidrolandia

Recuperação da economia reflete aumento de confiança do empresariado sul-mato-grossense

Aliado a isso, em dezembro o Estado injetou quase R$ 1 bilhão na economia, com as folhas de pagamento de novembro, dezembro e o 13º salário.

Notícias MS

23 de Dezembro de 2016 - 09:49

A recuperação da economia em Mato Grosso do Sul tem relação direta com as ações de gestão do governador Reinaldo Azambuja. No conjunto das 27 unidades da federação, MS é o único que conseguiu atravessar o ano com pagamentos em dia. O equilíbrio fiscal possibilitou investimentos em áreas importantes e a concessão de incentivos fiscais para industrias e comércio.

Aliado a isso, em dezembro o Estado injetou quase R$ 1 bilhão na economia, com as folhas de pagamento de novembro, dezembro e o 13º salário. O resultado é o aumento da confiança do empresariado sul-mato-grossense, apontado por meio de levantamentos realizado por entidades da indústria e do comércio.

O Radar Industrial, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI), revelam que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 55,2 pontos em novembro e 50,6 pontos em dezembro. Apesar do pequeno recuo, o número indica que para os próximos seis meses o empresário industrial segue acreditando que ocorrerão melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e no desempenho da própria empresa.

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O índice da intenção de investir do empresário industrial, na passagem de outubro para novembro de 2016,  comparado com o mesmo mês do ano anterior, quando o índice marcava 37,1 pontos, reforça o resultado positivo em mais de três pontos percentuais. Por outro lado, neste ano a intenção saiu de 41,3 para 40,8 pontos. 

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Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longuen, o Governo teve papel importante no início da retomada da economia. “O apoio do setor governamental como um todo tem feito a diferença. Também o sistema industrial Fiems, Sesi, Senai e os municípios parceiros tiveram papel fundamental nessa melhoria. Apesar da crise nacional, Mato Grosso do Sul se destaca com investimentos planejados acima de R$ 40 bilhões, sendo R$ 27 bilhões desse total em andamento. Vamos seguir caminhando juntos em busca do crescimento do nosso estado”, declarou Longuen.

Comércio

Após atingir o maior nível em dois anos, o ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), calculado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo) continua crescendo entre os empresários de Campo Grande.

Neste mês de novembro, ficou em 107,8 pontos, frente 106,2 pontos em outubro. “Um movimento que reflete alguns indícios de recuperação da economia e, por consequência, na intenção de consumo da população. Isso encoraja o empresário a investir no seu negócio”, explica o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF), Edison Araújo.

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O indicador de contratações também ficou maior. Pouco mais de 60% indicam a possibilidade de aumentar o número de funcionários.

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“O equilíbrio das contas, cumprimento de todas as obrigações fiscais, financeiras e orçamentárias assegurados pelo governo, além do programa de incentivos criaram um ambiente de confiança e dão segurança aos investidores. Não há dúvida que esses fatores estão contribuindo para aumentar os índices de emprego no Estado”, declarou o governador.

Conforme dados do Caged, Mato Grosso do Sul registrou recorde na geração de empregos obtido pelo Estado este ano, em contraponto ao cenário de retração da economia que desencadeia o desemprego no resto do país. De janeiro a outubro, foram geradas 7.976 vagas, enquanto no mesmo período de 2015, o número era negativo, com perda de 2.667 postos de trabalho.

A indústria de transformação e comércio foram os setores que tiveram os melhores resultados, com geração de 458 e 450 vagas, respectivamente. Também tiveram mais contratações que demissões os setores de serviços (232) e construção civil (32).

Gestão empreendedora

Desde que assumiu o governo, Reinaldo e sua equipe econômica vêm executando medidas para reduzir o gasto com a máquina pública, sem comprometer a entrega de serviços públicos à população. Assim, foram reduzidas o número de secretarias de 15 para 13, o número de comissionados em 20% e até mesmo o corte do próprio salário de governador pela metade. As compras governamentais foram revistas, reduzindo os gastos somente em 2015, em R$ 850 milhões.

Investimentos – O governo vem realizando ações importantes para a industrialização, atraindo investimentos na ordem de R$ 15,7 bilhões das indústrias de celulose Eldorado (R$ 8 bilhões) e Fibria (7,7 bilhões) para ampliação de atividades e a instalação de outras importantes unidades como da Coamo (500 milhões), Asperbras – tecnologia industrial e agronegócios (R$ 304 milhões) e Latasa do Brasil (R$ 30 milhões), entre outras. Também a concessão do FCO destinados ao setor em empresarial em Mato Grosso do Sul, dos quais R$ 39 milhões foram contratados.

Redução ICMS aviários – A redução do ICMS da energia elétrica para o segmento aviário, que caiu de 17% para 2%, reduz em torno de 5% o custo de produção, o que pode significar incremento de 15% a 18% na lucratividade dos avicultores. A avicultura em MS tem 500 produtores integrados e 1,1 mil aviários que se concentram na região Centro-Sul, sendo Sidrolândia e Dourados os maiores produtores. Da produção anual de 400 mil toneladas de carne de frango, mais de 90% sai do Estado. O estado está na sétima posição do ranking nacional de exportações do produto, tendo como principais destinos países como Arábia Saudita, Japão e China.

Aumento teto simples – O aumento do teto do simples nacional foi outra medida que beneficiou o setor produtivo, passando para R$ 3,6 milhões e representando uma nova chance para a economia do Estado. A medida cria elasticidade de investimentos, com possibilidade de geração de emprego. Hoje, 90% das vagas de empregos ou 540 mil trabalhadores estão nas micro e pequenas empresas. Entidades do setor produtivo apontam que o benefício do aumento do teto atinge pelo menos 35 mil micro e pequenas empresas que poderão, entre outras ações, reforçar a contratação de mão-de-obra.