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Sidrolandia

Reinaldo admite que obra do Aquário do Pantanal pode se arrastar por anos

Segundo ele, outros empreendimentos paralisados há anos também serão retomados pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal.

Midiamax

18 de Novembro de 2015 - 15:45

A obra do Aquário do Pantanal, paralisada nesta segunda-feira (16), pode se arrastar por anos após a empresa que venceu a licitação, Egelte Engenharia, conseguir uma liminar na Justiça para não prosseguir na construção. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) admitiu nesta terça-feira (17) em agenda na Famasul que o impasse será judicializado e que a obra pode se arrastar por anos, deteriorando o que já foi construído.

“Infelizmente pode, mas quando se judicializa uma questão ela sai da esfera administrativa. Quando dois entes não se entendem administrativamente, cabe à Justiça decidir”.

Questionado sobre uma alternativa, como cancelar o contrato com a Egelte e licitar outra empresa, Reinaldo disse que a Procuradoria Jurídica do Estado entendeu que o regramento jurídico correto seria recorrer da decisão.

“Vamos recorrer e tentar um agravo para derrubar a liminar que a Egelte tem. Depois disso, o Estado tomará todas as medidas possíveis para continuar a obra, até porque ela faz parte do programa Obra Inacabada Zero”, ressaltou.

O programa visa concluir todas as obras deixadas pro André Puccinelli até o final de 2016. Na abertura do 12º Festival América do Sul, Reinado afirmou que o Aquário seria entregue.

“Deixar obra inacabada é muito ruim porque é desperdício de dinheiro público. O aquário é uma obra que está quase 90% concluída. No momento oportuno, com segurança jurídica que temos que ter para aplicar dinheiro ali, ela vai ser terminada”, falou o governador.

Segundo ele, outros empreendimentos paralisados há anos também serão retomados pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal. Entre eles estão o Hospital do Trauma e o Hospital do Câncer, ambos em Campo Grande.