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Sidrolandia

Saúde busca doador de medula óssea para sidrolandense que precisa de transplante

A Secretária Ana Lidia, tira as dúvidas mais frequentes da população quanto a se tornar um doador de medula óssea

Flávio Paes/Região News

08 de Julho de 2013 - 14:31

A Secretaria Municipal de Saúde vai abrir cadastro para doadores de Sangue e de medula óssea e uma equipe do Hemocentro virá a Sidrolândia para fazer a coleta. Um dos objetivos da campanha é encontrar um doador compatível para salvar a vida da sidrolandense Patrícia Oshiro Bretan, apelidada carinhosamente nas redes sociais como Patty, que luta contra a Leucemia (grupo de cânceres que afetam os glóbulos brancos do sangue, que são responsáveis por combater doenças e infecções).

Patrícia precisa encontrar um doador compatível, o que é uma árdua missão. Segundo a secretária de Saúde, Ana Lidia Ascoli, “o transplante de medula óssea é a esperança salvar à vida da sidrolandense de patologias hematológicas. A compatibilidade entre irmãos pode chegar a 25% e, para os não familiares, pode chegar a uma em cem mil pessoas”.

A Secretária Ana Lidia, tira as dúvidas mais frequentes da população quanto a se tornar um doador de medula óssea. “Muitas pessoas confundem medula óssea com a medula espinhal, e esse é o maior problema para cadastrar doadores. A medula óssea é a que fica no meio dos ossos, conhecida como tutano. Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o receptor, será a diferença entre a vida e a morte”

 Como se tornar um doador

- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias ou filtragem do sangue periférico (aférese).

- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema nacional informatizado (Redome), que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

- Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

- Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

Maiores informações, na Secretaria Municipal de Saúde, Rua Paraná, 912 Centro, telefone 3272-4194.