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Sidrolandia

SENAR/MS promove em Sidrolândia curso de cultivo de banana até quarta-feira

Em Sidrolândia a banana é cultivada numa área plantada de 20 hectares, concentrada basicamente nos assentamentos Santa Terezinha, Flórida, além do Terra Solidária.

Flávio Paes/Região News

17 de Novembro de 2014 - 06:18

O Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS promove em Sidrolândia entre esta segunda-feira e a próxima quarta-feira (dias 17 e 19) um curso de capacitação do plantio e manejo básico de banana. A capacitação será realizada no Assentamento Terra Solidária, às margens da BR-060 na saída para Campo Grande. O curso oferece 15 vagas com carga 24 horas/aula.

Em Sidrolândia a banana é cultivada numa área plantada de 20 hectares, concentrada basicamente nos assentamentos Santa Terezinha, Flórida, além do Terra Solidária. Parte desta produção é vendida para a Prefeitura aproveitar na merenda dos alunos das escolas e centros de educação infantil. É uma alternativa de produção para os pequenos produtores que podem garantir renda mensal de até R$ 2 mil por hectare. Há espaço para ampliar a produção estadual já que 60% da fruta consumida em Mato Grosso do Sul, vem de outros estados.

 Segundo o instrutor do Senar/MS, Nestor Pereira, o produtor precisa adquirir conhecimento tecnológico e analisar para quem ele poderá vender o que for colhido antes de se lançar na atividade.  No curso ele terá oportunidade de conhecer os custos para aquisição  com mudas selecionadas, irrigação, adubação orgânica e práticas conservacionistas, como a viabilização de quebra-ventos, que protegem os bananais. “Nessa etapa o produtor desembolsa em média de R$ 8 mil a R$ 10 mil por hectare”, calcula Pereira.

Segundo o educador do Senar/MS, após o plantio, “o bananal leva de 12 a 18 meses para entrar em ponto ideal de colheita”. O quilo da banana é vendido em Mato Grosso do Sul por, em média, R$ 1 (nanica) e R$ 2 (maçã). Ainda segundo ele, há a oportunidade de aproveitar o que não for vendido e até mesmo frutas danificadas. “Industrializar a produção e transformar em doces é a chance de continuar lucrando com o que seria desperdiçado”, destaca Pereira, que considera a lucratividade de doces derivados da banana muito mais elevada e por isso incentiva a ação.