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Sidrolandia

Sidrolândia tem crescimento de 51,43% no IDHM em 20 anos puxado pela maior longevidade

A renda per capita média de Sidrolândia cresceu 79% nas últimas duas décadas, passando de R$ 335,06 em 1991 para R$ 471,31 em 2000 e R$ 599,76 em 2010.

Flávio Paes/Região News

30 de Julho de 2013 - 15:00

Sidrolândia tem crescimento de 51,43% no IDHM em 20 anos puxado pela maior longevidade


Empurrado pelo aumento de 10% a expectativa de vida (que cresceu de 68 para 74 anos); redução de 64% na fecundidade e de 79% na mortalidade infantil, em  20 anos (compreendendo o período de 1991 a 2010) o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano do Município) de Sidrolândia aumentou 51,43%, chegando a 0,686, considerando médio, que garante a cidade o 36º lugar no ranking estadual e a posição de número 2282 entre os 5.565 municípios do Brasil. 

Há 35 municípios (44,87%) melhor posicionados e 43 (55,13%) estão em situação pior ou igual no Estado. Sidrolândia é superada, por exemplo, por cidades vizinhas e do seu porte, como Maracaju que já está na faixa de alto desenvolvimento humano, seu índice cresceu nas duas décadas 53,33%, é o 5º melhor indicador do estado e o de número 876 no País. Com 0,736, seu IHDM é 7,28% maior que o de Sidrolândia.

Este número é diferente do divulgado pelo IBGE referente a 2000, que atribui à cidade um IDHM de 0,781, o 8º melhor de Mato Grosso do Sul. Na comparação com Campo Grande, que tem o melhor índice sul-mato-grossense, para alcançar o IDHM da Capital, Sidrolândia teria de melhorar em 14,28% seus indicadores sócio-econômicos.  

No transcorrer de duas décadas a expectativa de vida em Sidrolândia passou de 68 para 74 anos; a mortalidade infantil  (número de crianças que morreram  em cada grupo de mil antes de completar um ano), caiu de 32,6 para 18,2, enquanto o número  médio de filhos das mulheres, diminuiu de 3,7 para 2,4.

A renda per capita média de Sidrolândia cresceu 79% nas últimas duas décadas, passando de R$ 335,06 em 1991 para R$ 471,31 em 2000 e R$ 599,76 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 40,66% no primeiro período e 27,25% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 17,28% em 1991 para 13,39% em 2000 e para 7,89% em 2010.

A desigualdade diminuiu: o Índice de GINI passou de 0,59 em 1991 para 0,64 em 2000 e para 0,57 em 2010. Dois fatores contribuíram para melhorar estes indicadores de renda: os programas de transferência de renda (o bolsa família e o LOASA), que injetam todo mês na economia da cidade, R$ 1 milhão, beneficiando 30% da população, aproximadamente e os aumentos reais do salário mínimo, que impactaram diretamente nas aposentadorias.

A quantidade dos quem vivem em extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 17,28% em 1991 para 13,39% em 2000 e para 7,89% em 2010. Os 20% mais ricos se apropriam de 61,08% de toda a renda produzida no município. Há 20 anos, se apropriavam de 65,05%, enquanto os 20% mais pobres, ficam com 2,75%.

Divulgação do IDHM

Os dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), relativos a 2010, divulgados nesta segunda-feira (29), mostram que Mato Grosso do Sul tem 27 cidades com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) alto. O levantamento, que analisa o nível de desenvolvimento humano nos 5.565 municípios do país, não levou em conta os dados de Paraíso das Águas, criado após as eleições de 2012.

O índice considerado alto compreende notas entre 0,7 e 0,79. Na 100ª posição do ranking entre as cidades brasileiras, Campo Grande tem a melhor colocação do estado, enquanto Japorã tem o pior (5.426º). Em 47 municípios sul-mato-grossenses, o IDH é considerado médio (0,6 a 0,69). Quatro cidades do estado tiveram índices classificados como baixos (0,5 a 0,59) e nenhuma teve índice considerado muito baixo (0 e 0,49).

Entre os IDHs de Mato Grosso do Sul, depois de Campo Grande, os melhores colocados são Chapadão do Sul (467º no país), Dourados (599º), Três Lagoas (667º), Maracaju (876º) e São Gabriel do Oeste (1.052º). Ponta Porã ficou na 1.866º posição nacional. Já na lista dos piores índices, classificados como baixos, aparecem quatro municípios da região Sul: Tacuru (4.309º), Coronel Sapucaia (4.416º), Paranhos (4.444º) e Japorã (5.426º).

Comparação

Entre os IDHs de Mato Grosso do Sul, depois de Campo Grande, os melhores colocados são Chapadão do Sul (467º no país), Dourados (599º), Três Lagoas (667º), Maracaju (876º) e São Gabriel do Oeste (1.052º). Ponta Porã ficou na 1.866º posição nacional.

Já na lista dos piores índices, classificados como baixos, aparecem quatro municípios da região Sul: Tacuru (4.309º), Coronel Sapucaia (4.416º), Paranhos (4.444º) e Japorã (5.426º).

Comparação

Em relação ao Pnud divulgado em 2003, Campo Grande saltou da 509ª posição entre as cidades brasileiras para a 100ª neste ano. Há uma década, Chapadão do Sul tinha o melhor IDH do estado e ocupava a 164º, mas caiu para a 467º.

Dourados saiu do 850º lugar para 599º. Três Lagoas também melhorou de desempenho: deixou a 965º posição para a 667º. Ponta Porã despencou do 1.061º lugar para 1.866º no período, mesmo ritmo seguido por Corumbá que deixou o 1.289º lugar para 1.904º.

Comparando os municípios com pior IDH na última década, três deles continuam com piores índices. Em 2003, Japorã ocupava o 4006º lugar entre as cidades do país. Paranhos era o 3.358º e caiu para 4.444º. Já Tacuru figurava no 3.579º lugar no país há dez anos e hoje está em 4.309º.

Sidrolândia tem crescimento de 51,43% no IDHM em 20 anos puxado pela maior longevidade

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