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Sidrolandia

Trabalhadores dos Correios entram em mais um dia de greve em MS

Segundo diretor de sindicato, contraproposta foi enviada à empresa. Correios afirmam que vão aguardar julgamento de dissídio no TST.

G1 MS

01 de Outubro de 2013 - 10:49

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul (Sintect-MS), Alexandre Takashi, disse ao G1, nesta terça-feira (1º), que ainda não há avanços nas negociações da categoria em relação à contraproposta aprovada em assembleia e enviada pelo Comando de Greve da Federação dos Trabalhadores nas empresas dos Correios, Telégrafos e similares (Fentect) ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Dessa forma, a paralisação, iniciada no estado no dia 18 de setembro, será mantida.

“Nós enviamos uma contraproposta ao TST e à empresa na sexta-feira (27) e ainda não tivemos resposta. Vamos continuar em greve”, afirmou Takashi ao G1.

Na contraproposta, segundo ele, os trabalhadores pedem reajuste salarial de 8% extensivo a todos benefícios e aumento linear de R$ 100. Os grevistas também pedem pagamento de auxilio creche a todos os funcionários; contratação imediata, por meio de concursos, em substituição aos terceirizados; inclusão do pagamento do 13º talão de ticket alimentação no mês de dezembro.

De acordo com Takashi, as agências dos Correios estão trabalhando com o efetivo mínimo em Campo Grande. Ainda conforme o diretor do sindicato, a greve segue por tempo indeterminado nas cidades de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Camapuã, Itaquiraí, Iguatemi, Itaporã, Rio Brilhante, Glória de Dourados, Nova Andradina, Paranhos, Paraíso das Águas e Ponta Porã.

Outro lado

Por meio da assessoria, os Correios admitiram que receberam, na sexta, a contraproposta enviada por uma parte dos representantes da Fentect. No entanto, afirma que o impacto da contraproposta “praticamente dobraria o custo da proposta já aprovada por sete sindicatos”.

“A citada contraproposta foi respondida ontem (30) à Fentect, dando conta que o assunto encontra-se no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho - TST, aguardando o julgamento do dissídio para os próximos dias”, disse a empresa, acrescentando que vai aguardar o julgamento do dissídio para “dar fiel cumprimento às decisões que forem emanadas” pelo tribunal.