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Sidrolandia

Trabalho de presidiários em escolas economizou R$ 1,7 milhão

A Escola Estadual Padre José Scampini, contemplada com a reforma, é considerada uma das maiores do Estado, está localizada no Bairro Coophavila II.

Correio do Estado

19 de Novembro de 2015 - 10:36

Começa a ser reformada, no dia 10 de dezembro, a quinta escola estadual contemplada no projeto “Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade”, cujo objetivo é reformar escolas com mão de obra e verba oriunda dos detentos do Instituto Penal Agroindustrial da Gameleira, classificado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como referência para todo o País. Com essa reforma, chega a R$ 1,7 milhão a economia que o governo teve com a iniciativa.

A Escola Estadual Padre José Scampini, contemplada com a reforma, é considerada uma das maiores do Estado, está localizada no Bairro Coophavila II, em Campo Grande, e vai custar, aproximadamente, R$ 145 mil no total, resultando numa economia de pouco mais de R$ 500 mil aos cofres públicos.  

Desde a sua criação, em 2013, quatro escolas estaduais já foram reformadas: Delmira Ramos (Coophavilla II), Brasilina Ferraz Mantero (Jardim Leblon), Padre Mário Blandino (Aero Rancho) e Flavina Maria da Silva (Jardim Botafogo). Com a reforma de mais essa escola, que possui 1.600 alunos, ao todo, mais de quatro mil alunos serão beneficiados com o projeto. Segundo o diretor da Gameleira, Tarley Cândido Barbosa, este será o maior desafio dos presos. “Com certeza, será a maior escola a ser reformada e também a de maior grau de dificuldade, em razão de seu tamanho”, destacou Tarley.