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Sidrolandia

Turismo cresceu mais do que a economia de 2003 a 2007

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada hoje (22), mostra que o setor de turismo cresceu mais, em termos percentuais, do que a economia brasileira entre 2003 e 2007.

Conjuntura on line

22 de Outubro de 2010 - 20:28

O percentual de avanço da atividade foi de 22%, ante o de 19,3% da economia como um todo.

Os dados constam da pesquisa Economia do Turismo - Uma Perspectiva Macroeconômica 2003-2007, elaborada em parceria com o Ministério do Turismo. O documento mostra também que, apesar da expansão, a contribuição do turismo na economia ficou estável em 3,6%.

Excluindo-se os impostos, o turismo movimentou cerca de R$ 82,7 bilhões em 2007. No ano anterior, o valor adicionado gerado pelo setor foi de R$ 73,9 bilhões.

Os serviços de alimentação puxaram o crescimento e contribuíram com R$ 28,9 bilhões ou 35% do total obtido em 2007. Transportes rodoviários e atividades recreativas, culturais e desportivas estão em seguida, com participação de 21% e de 17,8%, respectivamente.

De acordo com o IBGE, embora o setor de alimentação atenda também ao turista, o consumo local contribui para o bom resultado. "É um serviço que é considerado turístico, mas bastante consumido por não turistas", disse o economista da Coordenação de Contas do IBGE, Ricardo Moraes.

Durante o ano de 2007, o setor empregou 5,9 milhões de pessoas, o equivalente a 10,1% do total do setor serviços e a 6,2% de toda a economia. A área de alimentação também foi a que mais empregou no período (49,2%), cerca de 2,9 milhões de pessoas.

Para o economista do IBGE, os dados demonstram a importância do setor para a economia, em especial no que se refere à geração de emprego e renda. "As atividades relacionadas ao turismo geram renda. É um número substancial, de 3,6% sobre o valor adicionado da economia", lembrou Moraes.

Em 2007, os empregados no turismo receberam R$ 35,9 bilhões em rendimentos (salários e remunerações). Entre 2003 e 2007, o crescimento nominal das remunerações cresceu 60%, um pouco abaixo do valor verificado no conjunto da economia, de 63,7%.