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Sidrolandia

Vazio sanitário do algodão tem início em 1º de outubro no Mato Grosso do Sul

O vazio sanitário visa o combate e controle do “Bicudo do Algodoeiro” nas lavouras do MS

Midiamax

05 de Setembro de 2012 - 14:53

Foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 5, a Resolução da Secretaria de Produção (Seprotur) nº. 603 que dispõe sobre o período de vazio sanitário da cultura, que tem início a partir do dia 1º de outubro próximo e abrange 12 municípios. O vazio sanitário visa o combate e controle do “Bicudo do Algodoeiro” nas lavouras do MS

Conforme a Secretaria, o prazo para destruição dos restos ou materiais inaproveitáveis de algodoeiros se estende então até o dia 30 de setembro. O estabelecimento do início de plantio da safra 2012/2013 nestes municípios – abrangendo a Região Norte do Estado – se dará a partir de 1º de dezembro de 2012.

A Resolução considera que no município de Chapadão do Céu/GO, vizinho e contíguo aos municípios produtores de algodão de Chapadão do Sul e Costa Rica/MS, o período de vazio se estende também até 30 de novembro. Já o prazo de destruição de restos ou materiais inaproveitáveis do algodoeiro, da presente safra, foi excepcionalmente prorrogado para 30 de setembro de 2012, conforme resolução Seprotur nº. 602, de 30 de agosto de 2012.

Ainda segundo a Resolução a destruição de restos culturais ou materiais inaproveitáveis de algodoeiro só é efetiva, no Estado de Mato Grosso do Sul, se houver um período de 60 dias entre a destruição dos restos culturais e o estabelecimento do início de plantio da safra seguinte.

O período de vazio sanitário vegetal acima previsto é aplicável aos casos de plantio de algodão, no ano agrícola 2012/2013, nos municípios de Água Clara, Alcinópolis, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora.

Em final de colheita em alguns municípios, a cultura na safra 2011/2012 chegou a 62 mil hectares e prevê alcançar uma produção de 241,8 mil toneladas.

Sanidade

A Praga do “Bicudo do Algodoeiro” está presente às lavouras do Estado e sobrevive dos restos de algodão a espera da nova safra para se multiplicar. Porém, nos últimos três anos, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) não registrou, dentro do prazo de vazio sanitário, ocorrências do não cumprimento da destruição de soqueiras.

O não cumprimento leva o produtor a ser autuado pela Iagro e também deixa de receber o Certificado de Destruição de Soqueira, documento que permite o recebimento de incentivos através do Programa de Desenvolvimento da Produção Agropecuária de MS (PDagro).

“Só para o controle do bicudo são feitas, em média, 15 aplicações de inseticida nas lavouras”, destaca o Coordenador do Programa de Controle do Bicudo do Algodoeiro da Iagro, Geraldo Gélio, ao chamar a atenção para a importância do controle da praga. Ainda segundo ele a Iagro manterá o rigor no prazo de início do vazio sanitário, quando seus técnicos sairão a campo fazendo as fiscalizações nas propriedades.