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Sidrolandia

Vento agrava frio e morador recorre a touca para enfrentar sensação de -2º C

No mês de agosto os ventos são mais que esperados em Campo Grande, porém com o frio, o tempo fica adverso. Caminhar pelas ruas exige reforço na proteção

Campo Grande News

14 de Agosto de 2013 - 09:26

A terceira onda de frio que chega a Campo Grande vem acompanhada de ventos de até 52 km/h. Enquanto o termômetro marcava 9°C na manhã de hoje, o vento forte fez a sensação térmica ser de -2°C na Capital, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

No mês de agosto os ventos são mais que esperados em Campo Grande, porém com o frio, o tempo fica adverso. Caminhar pelas ruas exige reforço na proteção. Cachecol, toucas e luvas se tornam recursos para amenizar as baixas temperaturas.

Em Campo Grande, a máxima deve chegar a 17°C nesta quarta-feira. O céu oscila em parcialmente nublado a nublado, com possibilidades de chuviscos isolados. À tarde, o céu deve ficar claro. Os ventos chegam a 50 Km/h.

Amanhã, o Inmet prevê tempo ainda mais frio, com a mínima de 4º C na Capital. Há possibilidade de geada. No interior, a massa de ar polar deve reinar ainda com mais força, com mínima de 0º C.

Os corajosos - Apesar do frio, há quem enfrente os baixos termômetros para sair de casa bem cedinho. Hoje (14) cedo, na Praça do Rádio Clube, uma das produtoras de orgânicos da feira que acontece todas as quartas-feiras, Maria Aparecida Brito, 40 anos, reclamou dos ventos e frisou que os hábitos mudam com a chegada do frio.

“Acordei às 4 horas da manhã e não estava ventando forte. Às 6 horas, quando cheguei à praça, estava uma ventania e aí coloquei o lenço para proteger a cabeça”.

Morando em Indubrasil, Maria lembra que com as geadas é preciso acordar durante a madrugada para molhar a plantação. “Para quem cuida de hortas, o frio muda os hábitos”. Apesar dos cuidados com a plantação, ela lamenta: “Esse ano já torrou (queimou) abóbora, couve. Mas quando o frio não é muito as plantas gostam”.

O aposentado João Ferreira Neto, 65 anos, leva as duas cachorras para acompanhá-lo na feira. “A Capitu tem 13 anos e a Nina tem um ano e meio. Por ser mais velinha a Capitu sente mais frio, por isso coloquei uma roupinha nela”, explica cuidadoso.

Já a psicóloga Aline de Oliveira, 27 anos, não reclama do frio, nem dos ventos. Assídua na feira, ela diz apenas que hoje, por causa do frio, chegou mais tarde, e bem protegida com a touca do agasalho.